domingo, 11 de setembro de 2011

Perdoai as nossas ofensas assim como perdoamos a quem nos tem ofendido.


Essa é a condição sem a qual não seremos perdoados por Deus. Temos de dar um jeito de controlar a nossa mágoa, o nosso rancor, os quais nos fala alto às vezes, nos chamando de bobos, de molengas, se perdoarmos aquela pessoa que quase diariamente nos ofende, nos maltrata, nos trás tanto desgosto.

É! Realmente não é fácil perdoar certas pessoas que constantemente nos judia, com tanta estupidez. Porém, depois que a raiva passa, depois de um tempo, a nossa mente vai se clareando como o que acontece na dissipação de um nevoeiro, e a gente então consegue perdoar. Porém, minutos após a ofensa, não tem condições. Porque estamos machucados, magoados demais.

Perdoar caríssimos, é superar os limites da tristeza, das mágoas, dos rancores e do ódio É buscar com o amor de Deus, a reconciliação. Assistimos a várias cenas de conflitos pela TV, mas também, exemplos de reconciliação. É pai e mãe perdoando o algoz de seu filho assassinado e ou espancado. É aquele que se encontra ainda hospitalizado perdoando o seu agressor. Isto é o sinal do amor de Deus que enche os corações para a superação destes conflitos.

Perdoar é desarmar o seu irmão, concedendo-lhe o benefício do arrependimento.

Nas nossas relações com o cônjuge, com os filhos, com os pais, com os colegas de trabalho, no meio da comunidade que atuamos, temos por obrigação ter o PERDÃO como cerne nestas intra-relações, pois caso contrário seria o desastre total, a destruição das relações, seriam vidas em conflitos, guerras, amarguras, rancores e ódio.

Contudo, junto do PERDÃO estão a harmonia, o amor, a paz e a união. O amor de Deus que nos perdoa que enche a taça até a boca e a transborda por nós.

Jesus na cruz pediu ao Pai, o perdão por nós: “Pai perdoa-lhes porque não sabem o que fazem.” Se por Adão o pecado veio ao mundo, por Jesus veio a redenção e o perdão dos nossos pecados.

Hoje estamos recordando uma das datas mais tristes da humanidade: O fatídico 11 de Setembro em Nova Iorque – Dia em que o orgulho, o rancor e ódio deram vazão na sua forma mais primitiva entre homens e nações, o assassinato de milhares de pessoas inocentes com transmissão ao vivo desta carnificina, um horror jamais visto.

A partir daí iniciou-se uma guerra ao terror, chamada por alguns radicais de Guerra Santa. Houve conflito armado no Irã, Iraque e Afeganistão contra as forças americanas e da ONU, com muito derramamento de sangue e perda de centena de milhares de vidas e mutilações diversas, gerando mais dor e tristeza a toda humanidade.

Lembre-se que o amor e a reconciliação emergem das sagradas escrituras e não podem ser motivos de agressões e mortes entre irmãos, afinal somos filhos do mesmo Deus e único Pai. Então reflitamos:

Qual é a minha atitude para com a comunidade que sirvo?

Eu amo os outros e vivo aberto àqueles que não gostam de mim?

Sou uma ponte de reconciliação ou uma muralha que não quer enxergar o meu irmão?

Assim, somos cada um de nós, pecadores e dependentes do perdão divino, mas ignorantes no perdão do irmão.

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