segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Paróquia Nossa Senhora das Graças realizou Assembleia de Pastoral Paroquial

A Paróquia Nossa Senhora das Graças, no bairro Ibiapaba, realizou no último final de semana em Floriano sua Assembleia de Pastoral Paroquial, sob a coordenação do Pároco, Frei James Carneiro e do Vigário Frei Antônio Schauerte.

O encontro que acontece anualmente foi realizado no salão paroquial da Paróquia Nossa Senhora das Graças, reunindo representantes das diversas comunidades, pastorais, movimentos e serviços paroquiais que participaram momentos importantes de espiritualidade, reflexão da Palavra, avaliação da caminhada e planejamento das atividades para o Plano de Pastoral Paroquial de 2014.
A Assembleia de Pastoral Paroquial é muito importante dentro da vida da comunidade, pois avalia e dá diretrizes para a atuação das pastorais paroquiais sempre dentro das orientações do Papa Francisco, na Igreja do Brasil, em comunhão com o plano pastoral da Diocese de Floriano, onde as ações de evangelização são decididas, avaliadas e planejadas.

Florianonews.com

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Francisco recorda a importância de se receber a Eucaristia e de se ir à missa todos os domingos

"Conheceis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, se fez pobre por vós a fim de enriquecer-vos com a sua pobreza". Estas são as palavras do apóstolo São Paulo que o Santo Padre propõe como referência para a reflexão nesta quaresma.

A intensa chuva que provocou alagamentos em Roma nos últimos dias não impediu que uma grande multidão participasse na manhã desta quarta-feira (05),da audiência geral na Praça de São Pedro, para ver e escutar o Santo Padre.

O papa entrou na praça às 10H00 no papamóvel coberto e, embora durante menos tempo que nas quartas-feiras anteriores, fez o habitual percurso pelos corredores da praça para saudar e abençoar os fiéis, vindos de todas as partes do mundo.

Francisco abriu a catequese comentando: "Queridos irmãos e irmãs, bom dia! Bom dia, mas nem tão bom assim... Está meio feio hoje!".

O papa deu continuidade nesta manhã à série de catequeses sobre os sacramentos. Hoje o tema foi a Eucaristia.

No resumo da catequese em espanhol, o Santo Padre afirmou:

"A nossa catequese de hoje se concentra na Eucaristia, coração da iniciação cristã e fonte da vida da Igreja. O que vemos, quando nos reunimos para celebrar a missa, nos ajuda a nos introduzir no mistério. No centro, encontramos o altar, uma mesa preparada, que nos leva a pensar em um banquete. Sobre a mesa há uma cruz, para nos mostrar que, nesse altar, é oferecido o sacrifício de Cristo: Ele é o alimento que recebemos sob as espécies do pão e do vinho. E junto à mesa temos o ambão, de onde se proclama a Palavra de Deus, através da qual nosso Senhor nos fala. Quando a Igreja celebra a Eucaristia, ela realiza o memorial da Páscoa do Senhor, em que Cristo se faz misteriosamente presente e no qual nós podemos participar, "comungar", da sua paixão, morte e ressurreição. Assim, a Eucaristia nos configura de modo único e profundo com Jesus, renovando o nosso coração, a nossa existência e a nossa relação com Ele e com os irmãos, além de nos fazer degustar de antemão a comunhão com o Pai no banquete do Reino dos céus".

A seguir, o papa saudou "cordialmente os peregrinos de língua espanhola, em particular os grupos provenientes da Espanha, da Argentina e de todos os países latino-americanos. Peçamos que a celebração da Eucaristia mantenha a Igreja sempre viva e faça com que as nossas comunidades se distingam pela caridade e pela comunhão".

Depois da saudação e do resumo da catequese nos vários idiomas, Francisco dedicou um pensamento especial a todos aqueles que estão sofrendo as intensas chuvas na Toscana e em Roma. O papa pediu que todos prestem apoio com "esforço, amor e solidariedade".

Outro pensamento especial foi dedicado aos jovens, aos recém-casados e aos doentes. A estes últimos o papa já tinha saudado antes de se dirigir até a praça, porque eles acompanham a audiência de dentro da Sala Paulo VI, por meio de telões. O pontífice recordou que hoje celebramos a memória de Santa Ágata, virgem e mártir.

"Sua virtude heroica nos estimule, queridos jovens, em particular aos estudantes das Escolas das Congregações de São João Batista, a compreender a importância da pureza e da virgindade; que ela ajude os queridos enfermos a aceitar a cruz em união espiritual com o coração de Cristo e encoraje os queridos recém-casados a compreenderem o papel da mulher na própria vida familiar".

A chuva concedeu alguns instantes de trégua no final da audiência, permitindo que o papa saudasse os fiéis de ambos os lados da praça. Um dos grupos lhe ofereceu um pouco de mate, que o Santo Padre bebeu com alegria.

Zenit.org

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Papa destaca que a humildade nos torna fecundos, a soberba estéreis

"A humildade é necessária para a fecundidade". Foi o que destacou o Papa Francisco na Missa desta manhã de quinta-feira, na Casa Santa Marta. O Santo Padre afirmou que a intervenção de Deus vence a esterilidade da nossa vida e a torna fecunda. Em seguida, chamou a atenção para o comportamento de soberba que nos tornam estéreis.

Tantas vezes, na Bíblia, encontramos mulheres estéreis às quais o Senhor dá o dom da vida. Francisco iniciou assim a sua homilia comentando as leituras do dia e especialmente o Evangelho de hoje que fala de Isabel que era estéril e que teve um filho, João. "A partir da impossibilidade de dar vida - constatou o Papa - vem a vida”. E isso, prosseguiu, também “aconteceu não a mulheres estéreis”, mas que “não tinham esperança de vida", como Noemi que acabou tendo um neto:

"O Senhor intervém na vida dessas mulheres para nos dizer: ‘Eu sou capaz de dar vida’. Também nos Profetas há a imagem do deserto, a terra deserta incapaz de fazer crescer uma árvore, uma fruta, de fazer brotar alguma coisa. ‘Mas o deserto será como uma floresta - dizem os profetas - será grande, florescerá’. Mas o deserto pode florescer? Sim. A mulher estéril pode dar à luz? Sim. A promessa do Senhor: Eu posso! Eu posso da secura, da secura de vocês, fazer crescer a vida, a salvação! Eu posso da aridez fazer crescer os frutos!"


E a salvação, afirmou o Papa Francisco, é isso: "É a intervenção de Deus que nos torna fecundos, que nos dá a capacidade de dar vida". Nós, advertiu o Santo Padre, "não podemos fazer isso sozinhos". Mesmo assim, acrescentou, "muitos provaram pensar na nossa capacidade de se salvar":

"Até mesmo os cristãos, hein! Pensemos nos pelagianos, por exemplo. (segundo os pelagianos, o homem era totalmente responsável por sua própria salvação e minimizava o papel da graça divina). Tudo é graça. É a intervenção de Deus que traz a salvação. É a intervenção de Deus que nos ajuda no caminho da santidade. Somente Ele pode. Mas, nós o que fazemos? Em primeiro lugar: devemos reconhecer a nossa secura, a nossa incapacidade de dar vida".

Reconhecer isso. Em segundo lugar, pedir: "Senhor, eu quero ser fecundo. Eu quero que a minha vida dê vida, que a minha fé seja fecunda e vá avante e possa transmiti-la aos outros’. 'Senhor, eu sou estéril, eu não posso, Tu podes'. 'Eu sou um deserto: eu não posso, Tu podes’".

E essa, acrescentou, pode ser precisamente a oração destes dias antes do Natal. "Pensemos - observou – a como os soberbos, aqueles que acreditam que podem fazer tudo sozinhos, são atingidos". O Papa voltou seus pensamentos para Micol, filha de Saul. Uma mulher, recordou, que não era estéril, mas era soberba, e não entendia o que era louvar a Deus, ao contrário, ria do louvor. E foi punida com a esterilidade:

"A humildade é necessária para a fecundidade. Quantas pessoas acreditam serem justas, como ela, e no fim são pobrezinhas. A humildade de dizer ao Senhor: ‘Senhor, sou estéril, sou um deserto e repetir nestes dias as belas antífonas que a Igreja nos faz rezar: ‘ Ó filho de Davi, ou Adonai, ou Sabedoria, ou raiz de Jesse, ou Emmanuel..., venha nos dar vida, venha nos salvar, porque só Tu podes, eu não posso!’ E com esta humildade, a humildade do deserto, a humildade de alma estéril, receber a graça, a graça de florescer, de dar frutos e dar vida".


Rádio Vaticano/SP

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Término do Ano da Fé

Neste ano, na Festa de Cristo Rei, finalizando o Ano Litúrgico, também encerramos o Ano da Fé. 11/10/2012 a 24/11/2013 foi tempo de reflexões, encontros, simpósios e outras iniciativas, numa tentativa de revitalização da fé e motivação para uma vivência cristã mais comprometida com a missão da Igreja.

A fé é dom de Deus, mas passa pelos caminhos da cruz, onde Cristo foi proclamado "rei dos judeus". É o reinado da fé, um ato de obediência e de seguimento consciente do reino do alto, diferente do reino puramente terreno. Reino da doação, da construção de valores que irrompem na cultura secularizada.

Na história da vida humana, enfrentamos malfeitores e atitudes que desqualificam a identidade do indivíduo. Diante de tudo que acontece na convivência, somos compelidos a fazer escolhas, de aceitar ou repelir as diversas propostas do bem. Isto reflete as atitudes emanadas dos dois crucificados na cruz com Jesus Cristo.

"Hoje estarás comigo no paraíso" (Lc 23, 43). Aquele que foi qualificado como "bom ladrão", consciente de seus atos escusos, expressa uma situação própria pedida pelo do Ano da Fé. Ele reconhece seus erros e entende a infinita misericórdia do Senhor. Recupera sua prática de fé e é acolhido na "mansão dos vivos".

O verdadeiro rei seja político, líder, pai ou mãe, não pode ser avesso às exigências de seu público. Em concreto, é um a serviço de todos, tendo os mesmos sentimentos que expressam o querer social. Na dimensão de fé, o "rei" existe para servir e não para ser servido. Pior ainda quando explora a insensibilidade de seus dirigidos.

Viver intensamente a fé em Deus é fazer um ato de libertação. Resgatar a humanidade das condições de opressão, dos antivalores do mundo, que impedem a realização dos meios pelos quais acontece o "já" e o "ainda não" da plenitude da vida. O "rei" que não tem princípios de fé não consegue enxergar as realidades mais profundas da dignidade da pessoa humana e não põe em prática os valores do reino divino.

Dom Paulo Mendes Peixoto/CNBB

sábado, 16 de novembro de 2013

Cáritas Internacional promove campanha de solidariedade às vítimas de tufão nas Filipinas

A estimativa da Cáritas nas Filipinas é de que 9,5 milhões de pessoas foram afetadas pelo tufão "Haiyan" que devastou o arquipélago na última sexta-feira, 8 de novembro. Mais de 3 milhões de pessoas na região onde o nível de destruição é considerado máximo e as comunidades afetadas não têm acesso a água potável, comida e eletricidade.

"É uma grande catástrofe, mas nosso plano de emergência já está em marcha", afirmou, em entrevista à Rádio Vaticano, o secretário executivo da Cáritas Filipinas, padre Edwin Gariguez. Desde o dia 11, as equipes da Cáritas Internacional estão presentes na região para avaliar as necessidades mais urgentes. O governo filipino avalia que água potável, produtos de higiene e limpeza, alimentos, remédios e abrigos são as prioridades imediatas, assim como a retirada dos escombros e o restabelecimento das comunidades.

A organização lançou uma campanha internacional de arrecadação de donativos no site http://caritas.org/index.html, e coordena os esforços de ajuda com a colaboração das dioceses próximas com capacidade para fornecer os suprimentos de emergência. O presidente da Caritas Internacional, cardeal Oscar Rodríguez Maradiaga, declarou que "o povo filipino pode contar com o apoio e suporte da Cáritas em todo o mundo."

As 96 dioceses filipinas estão em alerta. Para o diretor regional da Cáritas dos Estados Unidos, que estava nas Filipinas no momento da tragédia, "a dor causada por esse novo desastre é devastador". Ele explica que a organização está enviando barracas para cidade de Cebú para que sirvam de abrigo temporário a 8 mil famílias.

CNBB

terça-feira, 12 de novembro de 2013

O efeito Francisco

O "efeito Francisco", que incentivou um número notável de fiéis a voltar para a Igreja depois de anos de separação, comovidos com os apelos do novo papa a confiar na misericórdia divina, continua a ser percebido em mais da metade das comunidades católicas italianas. A pesquisa foi feita pelo sociólogo Massimo Introvigne, sendo apresentada na última segunda-feira (11), no instituto Cottolengo de Turim.

Introvigne testou a teoria do "efeito Francisco" em abril deste ano, um mês depois do início do pontificado do papa Bergoglio. Na época, 53% dos sacerdotes e religiosos afirmaram ter visto na sua comunidade um aumento de pessoas que se reaproximavam da Igreja ou se confessavam. O fenômeno foi observado ainda por 41,8% dos leigos. O sociólogo apresenta agora o livro "O segredo do papa Francisco", que lança um olhar sobre os antecendentes e sobre os primeiros meses deste pontificado. Introvigne retorna ao levantamento de abril, recebido com interesse por revistas e jornais de vários países. A proposta, aliás, foi repetida por sociólogos de outros lugares do mundo, com resultados em parte semelhantes e em parte diferentes dos verificados na Itália.

A nova pesquisa de Introvigne, seis meses após a primeira, tem uma amostragem maior. O efeito Francisco é agora percebido por 50,8% dos sacerdotes e religiosos. Como em abril, a percepção é maior entre os religiosos (79,37%), mas continua majoritária quando se considera o conjunto de religiosos e sacerdotes. Também como em abril, os leigos percebem o efeito Francisco menos intensamente que os religiosos, mas a porcentagem ainda é significativa: 44,8%.

"As flutuações são estatisticamente normais. O fato de que o número de sacerdotes e de religiosos que percebem o efeito tenha diminuído ligeiramente e que o dos leigos tenha aumentado um pouco não é decisivo. O fato importante é que, depois de seis meses desde a primeira pesquisa e sete depois do início do pontificado, o fenômeno do efeito Francisco não mostra sinais de refluxo, mas de consolidação", diz o sociólogo italiano. "Um pouco mais da metade dos sacerdotes e religiosos nota na própria comunidade que o efeito Francisco não se desvanece com o passar dos meses, mas persiste. Se tentássemos traduzir os dados em termos numéricos e em escala nacional, com referência apenas à metade das paróquias e das comunidades, teríamos que falar, na Itália, de centenas de milhares de pessoas que se reaproximaram da Igreja acolhendo os convites do papa Francisco. É um efeito enorme. Espetacular, até".

O estudioso prossegue: "É claro que o efeito Francisco aponta apenas um primeiro movimento de retorno à Igreja. Mas o próprio papa afirma, num discurso do dia 14 outubro, na sessão plenária do Conselho Pontifício para a Promoção da Nova Evangelização, que, quando o primeiro anúncio se enraíza, é preciso começar uma segunda etapa, a da catequese. Ela não vai mais depender de uma comunicação eficaz do papa, mas das comunidades e paróquias. Se as consequências do efeito Francisco vão ser sólidas e duradouras, isso vai depender de como os sacerdotes, religiosos, leigos e movimentos desenvolverem a estratégia pastoral do papa".

Zenit.org

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Levantar a cabeça

O olhar só para a terra, isto é, para o cotidiano, sem o ideal a ser buscado na vida, torna-nos pessoas de pequeno horizonte. Somente o que é passageiro não nos realiza como pessoas humanas. O tempo passa, os problemas nos afogam e não vemos a razão de ser da existência. Ao contrário, quando enfrentamos os desafios para uma convivência fraterna e com ideal de realização do bem ao semelhante, não temos medo de até nos desgastarmos pelo sacrifício de lutarmos por causas elevadas e de valores da dignidade humana.

O trabalho e a exercitação na prática do bem fazem-nos ter força suficiente para superarmos os limites pessoais e relacionais. O Apóstolo Paulo incita todos a superarem a preguiça e colocarem a mão na massa para trabalharem e se sustentarem: "Há alguns que vivem à toa, muito ocupados em não fazer nada... trabalhando, comam na tranquilidade o seu próprio pão" (2 Tessalonicenses 3, 11.12).

O desânimo é tentação para o descompromisso em se realizar um projeto de vida. É superado com o incentivo para a busca de um ideal elevado de vida. Se é verdade que os problemas, as incompreensões, os defeitos, as oposições, as críticas e a falta de colaboração acontecem, o ardor no assumir uma causa elevada faz a pessoa ter força e entusiasmo para um trabalho útil aos outros e a muitas instituições, como obras de assistência e promoção humana. Quanta gente que, depois, de decepções por doença ou morte de entes queridos, se colocam à disposição para o trabalho junto a essas organizações!

O próprio Jesus fala das calamidades que acontecem na terra e de efeitos nas pessoas e comunidade. Mas ele entusiasma seus discípulos a não perderem o ânimo. Pelo contrário, devem se colocar a caminho do serviço a todos. Mesmo nas perseguições perdem a coragem: "Sereis presos e perseguidos; sereis entregues às sinagogas e postos na prisão; sereis levados diante de reis e governadores por causa do meu nome. Essa será a ocasião em que testemunhareis a vossa fé" (Lucas 21,12.13).

A cabeça voltada só para o "chão" do que é efêmero impossibilita a pessoa de enxergar a vida com o que ela tem de mais positivo e realização humana. Ela vale para colocarmos nossos talentos em funcionamento para servirmos à causa da vida e da promoção do bem de todos, a partir dos que nos circundam, da família, dos ambientes e da comunidade. Não adianta só o chão físico do ter bens materiais, intelectuais, espirituais, culturais, de bem estar físico e psicológico, como também de projeção pessoal na sociedade. Se não utilizarmos tudo para ajudar o semelhante a se realizar como pessoa humana, o tempo passa e não construímos nossa casa pessoal de sustentação do ideal do verdadeiro amor.

O horizonte da vida para a construção de uma sociedade melhor nos dá força para sermos como um tijolinho na construção da história. Não o fazendo, impedimos outros que se colocariam acima do nosso espaço e não teriam suporte para ajudar a construção. Felizes somos se formos suporte de sustentação para o semelhante! É o darmo-nos por amor, como faz e ensina o próprio Divino Mestre!

Dom José Alberto Moura/CNBB