terça-feira, 19 de novembro de 2013

Término do Ano da Fé

Neste ano, na Festa de Cristo Rei, finalizando o Ano Litúrgico, também encerramos o Ano da Fé. 11/10/2012 a 24/11/2013 foi tempo de reflexões, encontros, simpósios e outras iniciativas, numa tentativa de revitalização da fé e motivação para uma vivência cristã mais comprometida com a missão da Igreja.

A fé é dom de Deus, mas passa pelos caminhos da cruz, onde Cristo foi proclamado "rei dos judeus". É o reinado da fé, um ato de obediência e de seguimento consciente do reino do alto, diferente do reino puramente terreno. Reino da doação, da construção de valores que irrompem na cultura secularizada.

Na história da vida humana, enfrentamos malfeitores e atitudes que desqualificam a identidade do indivíduo. Diante de tudo que acontece na convivência, somos compelidos a fazer escolhas, de aceitar ou repelir as diversas propostas do bem. Isto reflete as atitudes emanadas dos dois crucificados na cruz com Jesus Cristo.

"Hoje estarás comigo no paraíso" (Lc 23, 43). Aquele que foi qualificado como "bom ladrão", consciente de seus atos escusos, expressa uma situação própria pedida pelo do Ano da Fé. Ele reconhece seus erros e entende a infinita misericórdia do Senhor. Recupera sua prática de fé e é acolhido na "mansão dos vivos".

O verdadeiro rei seja político, líder, pai ou mãe, não pode ser avesso às exigências de seu público. Em concreto, é um a serviço de todos, tendo os mesmos sentimentos que expressam o querer social. Na dimensão de fé, o "rei" existe para servir e não para ser servido. Pior ainda quando explora a insensibilidade de seus dirigidos.

Viver intensamente a fé em Deus é fazer um ato de libertação. Resgatar a humanidade das condições de opressão, dos antivalores do mundo, que impedem a realização dos meios pelos quais acontece o "já" e o "ainda não" da plenitude da vida. O "rei" que não tem princípios de fé não consegue enxergar as realidades mais profundas da dignidade da pessoa humana e não põe em prática os valores do reino divino.

Dom Paulo Mendes Peixoto/CNBB

sábado, 16 de novembro de 2013

Cáritas Internacional promove campanha de solidariedade às vítimas de tufão nas Filipinas

A estimativa da Cáritas nas Filipinas é de que 9,5 milhões de pessoas foram afetadas pelo tufão "Haiyan" que devastou o arquipélago na última sexta-feira, 8 de novembro. Mais de 3 milhões de pessoas na região onde o nível de destruição é considerado máximo e as comunidades afetadas não têm acesso a água potável, comida e eletricidade.

"É uma grande catástrofe, mas nosso plano de emergência já está em marcha", afirmou, em entrevista à Rádio Vaticano, o secretário executivo da Cáritas Filipinas, padre Edwin Gariguez. Desde o dia 11, as equipes da Cáritas Internacional estão presentes na região para avaliar as necessidades mais urgentes. O governo filipino avalia que água potável, produtos de higiene e limpeza, alimentos, remédios e abrigos são as prioridades imediatas, assim como a retirada dos escombros e o restabelecimento das comunidades.

A organização lançou uma campanha internacional de arrecadação de donativos no site http://caritas.org/index.html, e coordena os esforços de ajuda com a colaboração das dioceses próximas com capacidade para fornecer os suprimentos de emergência. O presidente da Caritas Internacional, cardeal Oscar Rodríguez Maradiaga, declarou que "o povo filipino pode contar com o apoio e suporte da Cáritas em todo o mundo."

As 96 dioceses filipinas estão em alerta. Para o diretor regional da Cáritas dos Estados Unidos, que estava nas Filipinas no momento da tragédia, "a dor causada por esse novo desastre é devastador". Ele explica que a organização está enviando barracas para cidade de Cebú para que sirvam de abrigo temporário a 8 mil famílias.

CNBB

terça-feira, 12 de novembro de 2013

O efeito Francisco

O "efeito Francisco", que incentivou um número notável de fiéis a voltar para a Igreja depois de anos de separação, comovidos com os apelos do novo papa a confiar na misericórdia divina, continua a ser percebido em mais da metade das comunidades católicas italianas. A pesquisa foi feita pelo sociólogo Massimo Introvigne, sendo apresentada na última segunda-feira (11), no instituto Cottolengo de Turim.

Introvigne testou a teoria do "efeito Francisco" em abril deste ano, um mês depois do início do pontificado do papa Bergoglio. Na época, 53% dos sacerdotes e religiosos afirmaram ter visto na sua comunidade um aumento de pessoas que se reaproximavam da Igreja ou se confessavam. O fenômeno foi observado ainda por 41,8% dos leigos. O sociólogo apresenta agora o livro "O segredo do papa Francisco", que lança um olhar sobre os antecendentes e sobre os primeiros meses deste pontificado. Introvigne retorna ao levantamento de abril, recebido com interesse por revistas e jornais de vários países. A proposta, aliás, foi repetida por sociólogos de outros lugares do mundo, com resultados em parte semelhantes e em parte diferentes dos verificados na Itália.

A nova pesquisa de Introvigne, seis meses após a primeira, tem uma amostragem maior. O efeito Francisco é agora percebido por 50,8% dos sacerdotes e religiosos. Como em abril, a percepção é maior entre os religiosos (79,37%), mas continua majoritária quando se considera o conjunto de religiosos e sacerdotes. Também como em abril, os leigos percebem o efeito Francisco menos intensamente que os religiosos, mas a porcentagem ainda é significativa: 44,8%.

"As flutuações são estatisticamente normais. O fato de que o número de sacerdotes e de religiosos que percebem o efeito tenha diminuído ligeiramente e que o dos leigos tenha aumentado um pouco não é decisivo. O fato importante é que, depois de seis meses desde a primeira pesquisa e sete depois do início do pontificado, o fenômeno do efeito Francisco não mostra sinais de refluxo, mas de consolidação", diz o sociólogo italiano. "Um pouco mais da metade dos sacerdotes e religiosos nota na própria comunidade que o efeito Francisco não se desvanece com o passar dos meses, mas persiste. Se tentássemos traduzir os dados em termos numéricos e em escala nacional, com referência apenas à metade das paróquias e das comunidades, teríamos que falar, na Itália, de centenas de milhares de pessoas que se reaproximaram da Igreja acolhendo os convites do papa Francisco. É um efeito enorme. Espetacular, até".

O estudioso prossegue: "É claro que o efeito Francisco aponta apenas um primeiro movimento de retorno à Igreja. Mas o próprio papa afirma, num discurso do dia 14 outubro, na sessão plenária do Conselho Pontifício para a Promoção da Nova Evangelização, que, quando o primeiro anúncio se enraíza, é preciso começar uma segunda etapa, a da catequese. Ela não vai mais depender de uma comunicação eficaz do papa, mas das comunidades e paróquias. Se as consequências do efeito Francisco vão ser sólidas e duradouras, isso vai depender de como os sacerdotes, religiosos, leigos e movimentos desenvolverem a estratégia pastoral do papa".

Zenit.org

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Levantar a cabeça

O olhar só para a terra, isto é, para o cotidiano, sem o ideal a ser buscado na vida, torna-nos pessoas de pequeno horizonte. Somente o que é passageiro não nos realiza como pessoas humanas. O tempo passa, os problemas nos afogam e não vemos a razão de ser da existência. Ao contrário, quando enfrentamos os desafios para uma convivência fraterna e com ideal de realização do bem ao semelhante, não temos medo de até nos desgastarmos pelo sacrifício de lutarmos por causas elevadas e de valores da dignidade humana.

O trabalho e a exercitação na prática do bem fazem-nos ter força suficiente para superarmos os limites pessoais e relacionais. O Apóstolo Paulo incita todos a superarem a preguiça e colocarem a mão na massa para trabalharem e se sustentarem: "Há alguns que vivem à toa, muito ocupados em não fazer nada... trabalhando, comam na tranquilidade o seu próprio pão" (2 Tessalonicenses 3, 11.12).

O desânimo é tentação para o descompromisso em se realizar um projeto de vida. É superado com o incentivo para a busca de um ideal elevado de vida. Se é verdade que os problemas, as incompreensões, os defeitos, as oposições, as críticas e a falta de colaboração acontecem, o ardor no assumir uma causa elevada faz a pessoa ter força e entusiasmo para um trabalho útil aos outros e a muitas instituições, como obras de assistência e promoção humana. Quanta gente que, depois, de decepções por doença ou morte de entes queridos, se colocam à disposição para o trabalho junto a essas organizações!

O próprio Jesus fala das calamidades que acontecem na terra e de efeitos nas pessoas e comunidade. Mas ele entusiasma seus discípulos a não perderem o ânimo. Pelo contrário, devem se colocar a caminho do serviço a todos. Mesmo nas perseguições perdem a coragem: "Sereis presos e perseguidos; sereis entregues às sinagogas e postos na prisão; sereis levados diante de reis e governadores por causa do meu nome. Essa será a ocasião em que testemunhareis a vossa fé" (Lucas 21,12.13).

A cabeça voltada só para o "chão" do que é efêmero impossibilita a pessoa de enxergar a vida com o que ela tem de mais positivo e realização humana. Ela vale para colocarmos nossos talentos em funcionamento para servirmos à causa da vida e da promoção do bem de todos, a partir dos que nos circundam, da família, dos ambientes e da comunidade. Não adianta só o chão físico do ter bens materiais, intelectuais, espirituais, culturais, de bem estar físico e psicológico, como também de projeção pessoal na sociedade. Se não utilizarmos tudo para ajudar o semelhante a se realizar como pessoa humana, o tempo passa e não construímos nossa casa pessoal de sustentação do ideal do verdadeiro amor.

O horizonte da vida para a construção de uma sociedade melhor nos dá força para sermos como um tijolinho na construção da história. Não o fazendo, impedimos outros que se colocariam acima do nosso espaço e não teriam suporte para ajudar a construção. Felizes somos se formos suporte de sustentação para o semelhante! É o darmo-nos por amor, como faz e ensina o próprio Divino Mestre!

Dom José Alberto Moura/CNBB

sábado, 9 de novembro de 2013

Papa escolhe temas para as próximas JMJ

As Bem-aventuranças são temas escolhidos pelo Papa Francisco para as três próximas edições da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que marcarão as etapas do itinerário de preparação espiritual que durante três anos conduzirá à celebração internacional com o Sucessor de Pedro prevista para Cracóvia (Polônia) em julho de 2016.

A nota divulgada pela Sala de Imprensa do Vaticano, no último dia 07 de Novembro, informa que o tema da JMJ diocesana de 2014 será "Felizes os pobres em espírito, porque deles é o Reino do Céu" (Mt 5,3). Ao centro, a XXX Jornada Mundial da Juventude de 2015: "Felizes os puros de coração, porque verão a Deus" (Mt 5,8). O versículo 7 do capítulo 5 do Evangelho de Mateus: "Felizes os misericordiosos, porque encontrarão misericórdia" será o tema da JMJ de Cracóvia.

No Rio de Janeiro, o Papa Francisco pediu aos jovens, "de todo coração", que lessem novamente as Bem-Aventuranças para delas fazer um concreto programa de vida: "Olhe, leia as Bem-Aventuranças, que lhe farão bem!" (cf. Encontro com os jovens argentinos na Catedral de São Sebastião, 25 de julho de 2013).

Zenit.org

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Floriano celebrou o Dia Nacional da Juventude

Floriano comemorou, na tarde do último domingo (03), o Dia Nacional da Juventude 2013. O evento aconteceu no Educandário Santa Joana Darc, onde dezenas de jovens católicos de Floriano e região lotaram o salão da unidade de ensino.

Com o Tema “Jovem: Levanta-se, Seja Fermento”, a tarde foi marcada por muita animação e descontração, com direito ao corte de um bolo de Aniversário pelos 40 anos de Pastoral da Juventude no Brasil.
A atividade em comemoração ao Dia Nacional da Juventude proporcionou uma tarde abençoada, onde a alegria tornou-se visível em cada face juvenil, que viu a ocasião como uma ótima oportunidade para encontrar o Senhor e partilhar seus sentimentos e experiências.

Além de muita adoração e louvor a Deus, o evento também foi um momento de confraternização entre os jovens dos 11 grupos da PJ das paróquias de Floriano e das cidades de Colônia e Guadalupe.
As atividades alusivas ao Dia Nacional da Juventude foram encerradas com a celebração eucarística, presidida por Frei Erivelton Pereira de Passos.

O dia dedicado à juventude tem como objetivo resgatar a importância da participação e do envolvimento dos jovens no trabalho e na vida de Igreja.

Florianonews.com