sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Papa destaca que a humildade nos torna fecundos, a soberba estéreis

"A humildade é necessária para a fecundidade". Foi o que destacou o Papa Francisco na Missa desta manhã de quinta-feira, na Casa Santa Marta. O Santo Padre afirmou que a intervenção de Deus vence a esterilidade da nossa vida e a torna fecunda. Em seguida, chamou a atenção para o comportamento de soberba que nos tornam estéreis.

Tantas vezes, na Bíblia, encontramos mulheres estéreis às quais o Senhor dá o dom da vida. Francisco iniciou assim a sua homilia comentando as leituras do dia e especialmente o Evangelho de hoje que fala de Isabel que era estéril e que teve um filho, João. "A partir da impossibilidade de dar vida - constatou o Papa - vem a vida”. E isso, prosseguiu, também “aconteceu não a mulheres estéreis”, mas que “não tinham esperança de vida", como Noemi que acabou tendo um neto:

"O Senhor intervém na vida dessas mulheres para nos dizer: ‘Eu sou capaz de dar vida’. Também nos Profetas há a imagem do deserto, a terra deserta incapaz de fazer crescer uma árvore, uma fruta, de fazer brotar alguma coisa. ‘Mas o deserto será como uma floresta - dizem os profetas - será grande, florescerá’. Mas o deserto pode florescer? Sim. A mulher estéril pode dar à luz? Sim. A promessa do Senhor: Eu posso! Eu posso da secura, da secura de vocês, fazer crescer a vida, a salvação! Eu posso da aridez fazer crescer os frutos!"


E a salvação, afirmou o Papa Francisco, é isso: "É a intervenção de Deus que nos torna fecundos, que nos dá a capacidade de dar vida". Nós, advertiu o Santo Padre, "não podemos fazer isso sozinhos". Mesmo assim, acrescentou, "muitos provaram pensar na nossa capacidade de se salvar":

"Até mesmo os cristãos, hein! Pensemos nos pelagianos, por exemplo. (segundo os pelagianos, o homem era totalmente responsável por sua própria salvação e minimizava o papel da graça divina). Tudo é graça. É a intervenção de Deus que traz a salvação. É a intervenção de Deus que nos ajuda no caminho da santidade. Somente Ele pode. Mas, nós o que fazemos? Em primeiro lugar: devemos reconhecer a nossa secura, a nossa incapacidade de dar vida".

Reconhecer isso. Em segundo lugar, pedir: "Senhor, eu quero ser fecundo. Eu quero que a minha vida dê vida, que a minha fé seja fecunda e vá avante e possa transmiti-la aos outros’. 'Senhor, eu sou estéril, eu não posso, Tu podes'. 'Eu sou um deserto: eu não posso, Tu podes’".

E essa, acrescentou, pode ser precisamente a oração destes dias antes do Natal. "Pensemos - observou – a como os soberbos, aqueles que acreditam que podem fazer tudo sozinhos, são atingidos". O Papa voltou seus pensamentos para Micol, filha de Saul. Uma mulher, recordou, que não era estéril, mas era soberba, e não entendia o que era louvar a Deus, ao contrário, ria do louvor. E foi punida com a esterilidade:

"A humildade é necessária para a fecundidade. Quantas pessoas acreditam serem justas, como ela, e no fim são pobrezinhas. A humildade de dizer ao Senhor: ‘Senhor, sou estéril, sou um deserto e repetir nestes dias as belas antífonas que a Igreja nos faz rezar: ‘ Ó filho de Davi, ou Adonai, ou Sabedoria, ou raiz de Jesse, ou Emmanuel..., venha nos dar vida, venha nos salvar, porque só Tu podes, eu não posso!’ E com esta humildade, a humildade do deserto, a humildade de alma estéril, receber a graça, a graça de florescer, de dar frutos e dar vida".


Rádio Vaticano/SP

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Término do Ano da Fé

Neste ano, na Festa de Cristo Rei, finalizando o Ano Litúrgico, também encerramos o Ano da Fé. 11/10/2012 a 24/11/2013 foi tempo de reflexões, encontros, simpósios e outras iniciativas, numa tentativa de revitalização da fé e motivação para uma vivência cristã mais comprometida com a missão da Igreja.

A fé é dom de Deus, mas passa pelos caminhos da cruz, onde Cristo foi proclamado "rei dos judeus". É o reinado da fé, um ato de obediência e de seguimento consciente do reino do alto, diferente do reino puramente terreno. Reino da doação, da construção de valores que irrompem na cultura secularizada.

Na história da vida humana, enfrentamos malfeitores e atitudes que desqualificam a identidade do indivíduo. Diante de tudo que acontece na convivência, somos compelidos a fazer escolhas, de aceitar ou repelir as diversas propostas do bem. Isto reflete as atitudes emanadas dos dois crucificados na cruz com Jesus Cristo.

"Hoje estarás comigo no paraíso" (Lc 23, 43). Aquele que foi qualificado como "bom ladrão", consciente de seus atos escusos, expressa uma situação própria pedida pelo do Ano da Fé. Ele reconhece seus erros e entende a infinita misericórdia do Senhor. Recupera sua prática de fé e é acolhido na "mansão dos vivos".

O verdadeiro rei seja político, líder, pai ou mãe, não pode ser avesso às exigências de seu público. Em concreto, é um a serviço de todos, tendo os mesmos sentimentos que expressam o querer social. Na dimensão de fé, o "rei" existe para servir e não para ser servido. Pior ainda quando explora a insensibilidade de seus dirigidos.

Viver intensamente a fé em Deus é fazer um ato de libertação. Resgatar a humanidade das condições de opressão, dos antivalores do mundo, que impedem a realização dos meios pelos quais acontece o "já" e o "ainda não" da plenitude da vida. O "rei" que não tem princípios de fé não consegue enxergar as realidades mais profundas da dignidade da pessoa humana e não põe em prática os valores do reino divino.

Dom Paulo Mendes Peixoto/CNBB

sábado, 16 de novembro de 2013

Cáritas Internacional promove campanha de solidariedade às vítimas de tufão nas Filipinas

A estimativa da Cáritas nas Filipinas é de que 9,5 milhões de pessoas foram afetadas pelo tufão "Haiyan" que devastou o arquipélago na última sexta-feira, 8 de novembro. Mais de 3 milhões de pessoas na região onde o nível de destruição é considerado máximo e as comunidades afetadas não têm acesso a água potável, comida e eletricidade.

"É uma grande catástrofe, mas nosso plano de emergência já está em marcha", afirmou, em entrevista à Rádio Vaticano, o secretário executivo da Cáritas Filipinas, padre Edwin Gariguez. Desde o dia 11, as equipes da Cáritas Internacional estão presentes na região para avaliar as necessidades mais urgentes. O governo filipino avalia que água potável, produtos de higiene e limpeza, alimentos, remédios e abrigos são as prioridades imediatas, assim como a retirada dos escombros e o restabelecimento das comunidades.

A organização lançou uma campanha internacional de arrecadação de donativos no site http://caritas.org/index.html, e coordena os esforços de ajuda com a colaboração das dioceses próximas com capacidade para fornecer os suprimentos de emergência. O presidente da Caritas Internacional, cardeal Oscar Rodríguez Maradiaga, declarou que "o povo filipino pode contar com o apoio e suporte da Cáritas em todo o mundo."

As 96 dioceses filipinas estão em alerta. Para o diretor regional da Cáritas dos Estados Unidos, que estava nas Filipinas no momento da tragédia, "a dor causada por esse novo desastre é devastador". Ele explica que a organização está enviando barracas para cidade de Cebú para que sirvam de abrigo temporário a 8 mil famílias.

CNBB

terça-feira, 12 de novembro de 2013

O efeito Francisco

O "efeito Francisco", que incentivou um número notável de fiéis a voltar para a Igreja depois de anos de separação, comovidos com os apelos do novo papa a confiar na misericórdia divina, continua a ser percebido em mais da metade das comunidades católicas italianas. A pesquisa foi feita pelo sociólogo Massimo Introvigne, sendo apresentada na última segunda-feira (11), no instituto Cottolengo de Turim.

Introvigne testou a teoria do "efeito Francisco" em abril deste ano, um mês depois do início do pontificado do papa Bergoglio. Na época, 53% dos sacerdotes e religiosos afirmaram ter visto na sua comunidade um aumento de pessoas que se reaproximavam da Igreja ou se confessavam. O fenômeno foi observado ainda por 41,8% dos leigos. O sociólogo apresenta agora o livro "O segredo do papa Francisco", que lança um olhar sobre os antecendentes e sobre os primeiros meses deste pontificado. Introvigne retorna ao levantamento de abril, recebido com interesse por revistas e jornais de vários países. A proposta, aliás, foi repetida por sociólogos de outros lugares do mundo, com resultados em parte semelhantes e em parte diferentes dos verificados na Itália.

A nova pesquisa de Introvigne, seis meses após a primeira, tem uma amostragem maior. O efeito Francisco é agora percebido por 50,8% dos sacerdotes e religiosos. Como em abril, a percepção é maior entre os religiosos (79,37%), mas continua majoritária quando se considera o conjunto de religiosos e sacerdotes. Também como em abril, os leigos percebem o efeito Francisco menos intensamente que os religiosos, mas a porcentagem ainda é significativa: 44,8%.

"As flutuações são estatisticamente normais. O fato de que o número de sacerdotes e de religiosos que percebem o efeito tenha diminuído ligeiramente e que o dos leigos tenha aumentado um pouco não é decisivo. O fato importante é que, depois de seis meses desde a primeira pesquisa e sete depois do início do pontificado, o fenômeno do efeito Francisco não mostra sinais de refluxo, mas de consolidação", diz o sociólogo italiano. "Um pouco mais da metade dos sacerdotes e religiosos nota na própria comunidade que o efeito Francisco não se desvanece com o passar dos meses, mas persiste. Se tentássemos traduzir os dados em termos numéricos e em escala nacional, com referência apenas à metade das paróquias e das comunidades, teríamos que falar, na Itália, de centenas de milhares de pessoas que se reaproximaram da Igreja acolhendo os convites do papa Francisco. É um efeito enorme. Espetacular, até".

O estudioso prossegue: "É claro que o efeito Francisco aponta apenas um primeiro movimento de retorno à Igreja. Mas o próprio papa afirma, num discurso do dia 14 outubro, na sessão plenária do Conselho Pontifício para a Promoção da Nova Evangelização, que, quando o primeiro anúncio se enraíza, é preciso começar uma segunda etapa, a da catequese. Ela não vai mais depender de uma comunicação eficaz do papa, mas das comunidades e paróquias. Se as consequências do efeito Francisco vão ser sólidas e duradouras, isso vai depender de como os sacerdotes, religiosos, leigos e movimentos desenvolverem a estratégia pastoral do papa".

Zenit.org

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Levantar a cabeça

O olhar só para a terra, isto é, para o cotidiano, sem o ideal a ser buscado na vida, torna-nos pessoas de pequeno horizonte. Somente o que é passageiro não nos realiza como pessoas humanas. O tempo passa, os problemas nos afogam e não vemos a razão de ser da existência. Ao contrário, quando enfrentamos os desafios para uma convivência fraterna e com ideal de realização do bem ao semelhante, não temos medo de até nos desgastarmos pelo sacrifício de lutarmos por causas elevadas e de valores da dignidade humana.

O trabalho e a exercitação na prática do bem fazem-nos ter força suficiente para superarmos os limites pessoais e relacionais. O Apóstolo Paulo incita todos a superarem a preguiça e colocarem a mão na massa para trabalharem e se sustentarem: "Há alguns que vivem à toa, muito ocupados em não fazer nada... trabalhando, comam na tranquilidade o seu próprio pão" (2 Tessalonicenses 3, 11.12).

O desânimo é tentação para o descompromisso em se realizar um projeto de vida. É superado com o incentivo para a busca de um ideal elevado de vida. Se é verdade que os problemas, as incompreensões, os defeitos, as oposições, as críticas e a falta de colaboração acontecem, o ardor no assumir uma causa elevada faz a pessoa ter força e entusiasmo para um trabalho útil aos outros e a muitas instituições, como obras de assistência e promoção humana. Quanta gente que, depois, de decepções por doença ou morte de entes queridos, se colocam à disposição para o trabalho junto a essas organizações!

O próprio Jesus fala das calamidades que acontecem na terra e de efeitos nas pessoas e comunidade. Mas ele entusiasma seus discípulos a não perderem o ânimo. Pelo contrário, devem se colocar a caminho do serviço a todos. Mesmo nas perseguições perdem a coragem: "Sereis presos e perseguidos; sereis entregues às sinagogas e postos na prisão; sereis levados diante de reis e governadores por causa do meu nome. Essa será a ocasião em que testemunhareis a vossa fé" (Lucas 21,12.13).

A cabeça voltada só para o "chão" do que é efêmero impossibilita a pessoa de enxergar a vida com o que ela tem de mais positivo e realização humana. Ela vale para colocarmos nossos talentos em funcionamento para servirmos à causa da vida e da promoção do bem de todos, a partir dos que nos circundam, da família, dos ambientes e da comunidade. Não adianta só o chão físico do ter bens materiais, intelectuais, espirituais, culturais, de bem estar físico e psicológico, como também de projeção pessoal na sociedade. Se não utilizarmos tudo para ajudar o semelhante a se realizar como pessoa humana, o tempo passa e não construímos nossa casa pessoal de sustentação do ideal do verdadeiro amor.

O horizonte da vida para a construção de uma sociedade melhor nos dá força para sermos como um tijolinho na construção da história. Não o fazendo, impedimos outros que se colocariam acima do nosso espaço e não teriam suporte para ajudar a construção. Felizes somos se formos suporte de sustentação para o semelhante! É o darmo-nos por amor, como faz e ensina o próprio Divino Mestre!

Dom José Alberto Moura/CNBB

sábado, 9 de novembro de 2013

Papa escolhe temas para as próximas JMJ

As Bem-aventuranças são temas escolhidos pelo Papa Francisco para as três próximas edições da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que marcarão as etapas do itinerário de preparação espiritual que durante três anos conduzirá à celebração internacional com o Sucessor de Pedro prevista para Cracóvia (Polônia) em julho de 2016.

A nota divulgada pela Sala de Imprensa do Vaticano, no último dia 07 de Novembro, informa que o tema da JMJ diocesana de 2014 será "Felizes os pobres em espírito, porque deles é o Reino do Céu" (Mt 5,3). Ao centro, a XXX Jornada Mundial da Juventude de 2015: "Felizes os puros de coração, porque verão a Deus" (Mt 5,8). O versículo 7 do capítulo 5 do Evangelho de Mateus: "Felizes os misericordiosos, porque encontrarão misericórdia" será o tema da JMJ de Cracóvia.

No Rio de Janeiro, o Papa Francisco pediu aos jovens, "de todo coração", que lessem novamente as Bem-Aventuranças para delas fazer um concreto programa de vida: "Olhe, leia as Bem-Aventuranças, que lhe farão bem!" (cf. Encontro com os jovens argentinos na Catedral de São Sebastião, 25 de julho de 2013).

Zenit.org

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Floriano celebrou o Dia Nacional da Juventude

Floriano comemorou, na tarde do último domingo (03), o Dia Nacional da Juventude 2013. O evento aconteceu no Educandário Santa Joana Darc, onde dezenas de jovens católicos de Floriano e região lotaram o salão da unidade de ensino.

Com o Tema “Jovem: Levanta-se, Seja Fermento”, a tarde foi marcada por muita animação e descontração, com direito ao corte de um bolo de Aniversário pelos 40 anos de Pastoral da Juventude no Brasil.
A atividade em comemoração ao Dia Nacional da Juventude proporcionou uma tarde abençoada, onde a alegria tornou-se visível em cada face juvenil, que viu a ocasião como uma ótima oportunidade para encontrar o Senhor e partilhar seus sentimentos e experiências.

Além de muita adoração e louvor a Deus, o evento também foi um momento de confraternização entre os jovens dos 11 grupos da PJ das paróquias de Floriano e das cidades de Colônia e Guadalupe.
As atividades alusivas ao Dia Nacional da Juventude foram encerradas com a celebração eucarística, presidida por Frei Erivelton Pereira de Passos.

O dia dedicado à juventude tem como objetivo resgatar a importância da participação e do envolvimento dos jovens no trabalho e na vida de Igreja.

Florianonews.com

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Ter esperança significa ter uma âncora na margem do Além

Nada de clericalismo, comodismo e nem mesmo um otimismo genérico: a esperança cristã é algo maior. Durante a missa celebrada na manhã da última terça-feira (29)em Santa Marta, o Papa Francisco volta a mais um de seus pontos fortes. A esperança, explicou o Pontífice, é antes de tudo uma "ardente expectativa" em direção à revelação do Filho de Deus.

Na trilha de São Paulo aprendemos que a esperança "nunca desilude", mas, ao mesmo tempo, não é "fácil de entender ", acrescentou o Papa. E continuamos a cair no equivoco de que esperança é sinônimo de otimismo.

Falar de esperança não significa simplesmente "olhar para as coisas com bom ânimo, e continuar em frente" ou ter uma "atitude positiva diante das coisas". A esperança é, antes de tudo, "a mais humilde das três virtudes, porque está escondida na vida". Enquanto a fé "vemos" e "sentimos" e a caridade "se faz", a esperança é "uma virtude arriscada", mas "não é uma ilusão".

A esperança é, sobretudo, estar "na tensão" para a "revelação do Filho de Deus" e para "a alegria que enche a nossa boca com sorrisos". Os primeiros cristãos tomaram a âncora como um símbolo de esperança, "uma âncora na margem” além da vida.

E nós, cristãos, onde estamos ancorados? Podemos estar ancorados "na margem do oceano", ou num "lago artificial que nós construímos, com as nossas regras, os nossos comportamentos, os nossos horários, os nossos clericalismos, as nossas atitudes eclesiásticas e não eclesiais".

Para São Paulo, no entanto, o ícone de esperança é o nascimento. A vida é uma contínua expectativa e a esperança está na dinâmica de "dar a vida”. E, como a "primazia do Espírito" não se vê, o Espírito "trabalha" como o grão de mostarda do Evangelho, muito pequeno, mas "cheio de vida" e de "força" para crescer até se tornar uma árvore.

Papa Francisco destacou os critérios reais para a vida cristã: "Uma coisa é viver na esperança, porque na esperança somos salvos, e outra coisa é viver como bons cristãos, nada mais". Uma coisa é estar “ancorado na margem Além", outra coisa é permanecer "estacionado na lagoa artificial".

É importante, nesse sentido, olhar para o exemplo da Virgem Maria que, desde o momento da sua maternidade, muda de atitude, e canta um hino de louvor a Deus. A esperança, portanto, é também esta mudança de atitude: "somos nós, mas não somos nós; somos nós, olhando lá, ancorados lá".

O Santo Padre concluiu a homilia, dirigindo-se a um grupo de sacerdotes mexicanos, presentes na missa por ocasião do 25 º aniversário de sacerdócio, e exortou-os a pedir a Maria para que seus anos sejam "anos de esperança, de viver como sacerdotes da esperança","dando esperança".

Zenit

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Terá início neste domingo o 8º Mutirão Brasileiro de Comunicação

Cerca de 800 pessoas, de várias partes do Brasil, chegarão à capital potiguar no próximo domingo, 27 de outubro, para participar do 8º Mutirão Brasileiro de Comunicação (Muticom). O evento, que se estende até o dia primeiro de novembro, tem como tema: “Comunicação e participação cidadã: meios e processos”.

Pela primeira vez o Mutirão será realizado no campus de uma universidade pública. A organização é da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Signis Brasil, arquidiocese de Natal e Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

O programa inclui, pela manhã, a realização de celebrações, seminários e lançamentos de livros. Paralelamente, haverá uma Feira de Comunicação. No período da tarde, serão realizados simultaneamente 14 grupos de trabalhos com diversas temáticas. A programação inclui também atividades culturais, como o show da cantora Elba Ramalho. No último dia do evento, os participantes também poderão realizar passeios organizados pelo litoral norte, litoral sul e Natal.

Lançamentos


No dia 28, o diretor executivo do Portal A12 e apresentador do Programa ‘Bem-vindo Romeiro”, na TV Aparecida, padre Evaldo César, lançará o livro “Igreja na cidade: desafios e alcances de uma evangelização pela televisão”.

A Pastoral da Comunicação da arquidiocese de Salvador (BA) e a Universidade Católica de Salvador vão lançar, no dia 29, o Curso de Aperfeiçoamento em Comunicação Pastoral”. Trata-se de uma pós-graduação, voltada para agentes da Pascom e profissionais da área de comunicação e será realizada em módulos.

“Haiti por si: a reconquista da independência roubada” é o título do livro que será lançado no final da manhã do dia 30. Produzido pela Agência de Informação Frei Tito para a América Latina, conhecida como Agência Adital, o livro busca mostrar as possibilidades de reconstrução política, econômica, social e cultural do Haiti.

No dia 31, será lançado o livro digital “Comunicação para a cidadania: objetos, conceitos e perspectivas”, organizado por Cláudia Regina Lahni e Juciano de Sousa Lacerda. Ambos integram o grupo de pesquisa Comunicação para a Cidadania, da Intercom.

CNBB

domingo, 20 de outubro de 2013

Coleta Missionária acontece neste domingo, 20 de outubro

No ano em que a Igreja no Brasil dá destaque especial para a evangelização da juventude, a Campanha Missionária, realizada neste mês de outubro, também enfatiza o dinamismo dos jovens.

Com o lema “A quem eu te enviar, irás” (Jr 1, 7b), a Coleta Missionária acontece em todas as comunidades no Dia Mundial das Missões, celebrado em 20 de outubro.

“Estes recursos são importantes: uma pequena parte fica para a organização da Campanha e a manutenção das Pontifícias Obras Missionárias (POM) e a maior parte é enviada para o Fundo Mundial de Solidariedade, em Roma, que financia projetos de ajuda a missões em todo mundo, especialmente na Ásia e na África. São projetos como sustento de dioceses, manutenção de seminários, obras sociais e assistência aos missionários”,
explica o diretor nacional das POM, padre Camilo Pauletti.

A organização da Campanha no Brasil é de responsabilidade das POM em parceria com duas Comissões Episcopais da CNBB: Ação Missionária e Amazônia. Os subsídios foram enviados para as comunidades de todo o país: 190 mil livretos da novena missionária; 22 mil DVD’s com testemunhos; 8 milhões de folhetos com orações para as missas dominicais; 11 milhões de envelopes para a coleta.

“A Igreja é por sua natureza missionária. A campanha deseja recordar essa dimensão”, afirma o presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Missionária e a Cooperação Intereclesial da CNBB, dom Sérgio Braschi.

“Pelo batismo e pela Crisma, somos ungidos para levar o Evangelho, levar a missão de Jesus. Essa campanha quer nos comprometer, de uma maneira concreta, no apoio aos missionários além fronteiras”, completa.

CNBB

domingo, 29 de setembro de 2013

Homens e mulheres da Bíblia, hoje e sempre


No seu livro "Sobre o Céu e a Terra", o Papa Francisco faz questão de ressaltar o quanto Deus quis e quer o mundo, e como Deus considera a bondade que existe no mundo. Na página de abertura da Bíblia, logo no primeiro capítulo do livro do Gênesis, o autor sagrado afirma seis vezes que Deus considerou bom a tudo o que fez (Gn 1, 10.12.18.21.25.31).

Mas, observe: o fato de o autor ter mencionado seis vezes – e não sete, como era de se esperar – indica que há imperfeições no mundo. Sete seria o número perfeito. Seis é o número do quase perfeito. Há um "quase"! Falta uma demão de tinta na criação do mundo. Deus deixou a você a tarefa de dar essa demão de tinta. Você também é criador.

É isso que viemos observando nesses dias do mês da Bíblia: como viveram e atuaram os homens e mulheres dos quais aquelas páginas se ocuparam. O último gesto do Gênesis não significa que Deus parou de criar. A última palavra do Apocalipse não significa que Deus deixou de falar.

Ele cria e fala, agora, através de mim e de você. Deus não desistiu de criar e de falar com o homem e pelo homem. Mas há momentos em que Deus fala mais forte. Um deles foi a visita do Papa Francisco na JMJ.

De tudo o que vi, o que mais me chamou a atenção foi a disposição do Papa em vir ao nosso país de carro e coração abertos. Nenhum vidro separando, nenhum medo desmotivando.

Ele subia e descia do papamóvel, abraçava as pessoas, agarrava no ar objetos que lhe eram atirados, sentava-se, levantava-se, e descia outra vez... E isso se repete na Praça de São Pedro, em Roma. E irá se repetir de novo em todos os lugares por onde ele passar.

Será que ele não tem medo? – perguntam as pessoas.

Mas do que ele teria! – respondo eu. De um atentado e da morte? Pois eu acredito vivamente que ele esteja tão consciente da sua missão, e da presença de atuação de Deus nela que, diante disso, a morte perdeu seu posto de nossa mais antiga inimiga. “Nem a morte nem a vida... poderão nos separar do amor de Deus...” (Rm 8,38).

Talvez essa seja a maior pregação do Papa Francisco ao angustiado e amedrontado mundo moderno. É nisso que ele se tornou porta-voz de Deus a um mundo que de tão centrado em si mesmo perdeu seu próprio centro. Nem a morte impõe medo àquele homem que, aos 76 anos, resolveu começar tudo de novo, disposto a ir até o fim.

Com voz mansa e jeito certeiro, ele continua um caminho traçado desde Abraão, seguido depois por incontáveis homens e mulheres, que a seu modo escreveram a letra de Deus no mundo, falaram Sua voz, amaram com o amor Dele, mostraram o Seu jeito de ser.
Você também, meu amigo, minha amiga, é herdeiro daquele caminho. Você topa seguir por onde aquela trilha lhe levar? Então, pise firme nas pegadas que foram deixadas. E não se esqueça de pedir: "Senhor, não desista de mim. Se eu me perder, como ovelha, procurai-me" (Salmo 119,176).

Dom José Francisco Rezende Dias/CNBB

domingo, 22 de setembro de 2013

Papa defende a participação da Igreja nas redes sociais

O papa Francisco disse neste sábado (21) que é importante "a atenção e presença da Igreja Católica no mundo da comunicação", como nas redes sociais, para dialogar com os homens e levá-los ao encontro com Cristo.

Durante a audiência de hoje aos participantes na Assembleia Plenária do Conselho Pontifício para as Comunicações Sociais, Francisco destacou a importância da Igreja na comunicação, sem esquecer, contudo, que o importante é a mensagem e não a aquisição de sofisticadas tecnologias. "O panorama comunicativo converteu-se pouco a pouco, para muitos, em um ambiente vital, uma rede onde as pessoas se comunicam e ampliam os horizontes dos seus contatos e relações", disse o papa.

O pontífice ressaltou que a Igreja deve assumir como papel no mundo da comunicação, por meio do diálogo "com os homens e as mulheres de hoje, para compreender as suas expetativas, as suas dúvidas e esperanças". "Na atual era da globalização, estamos assistindo ao aumento da desorientação, da dificuldade para trabalhar relações profundas", disse.

Francisco disse que, por isso, é importante que a Igreja saiba dialogar, "entrando também nos ambientes criados pelas novas tecnologias, nas redes sociais, para tornar visível" a sua presença.

Terra.com

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Fé e devoção deram início ao Cerco de Jericó na Paróquia Nossa Senhora das Graças

Teve início na terça-feira (17), na Igreja de Nossa Senhora das Graças, bairro Ibiapaba, o 12º Cerco de Jericó. A abertura do cerco aconteceu às 19h30 com a Santa Missa, celebrada pelo pároco Frei James Carneiro e pelo Vigário paroquial Frei Erivelton Pereira de Passos.


O Cerco de Jericó é marcado por sete dias e sete noites de adoração ininterrupta a Jesus no Santíssimo Sacramento. Os vários grupos, pastorais e movimentos da Paróquia se revezam para participar do importante momento e fazer as orações em preparação aos festejos de São Francisco de Assis, que terão início no dia 25 de setembro.

A inspiração para o Cerco de Jericó encontra-se na Bíblia Sagrada, no capítulo 6 do livro de Josué. O texto nos conta que antes de chegar à terra prometida o povo de Israel se viu diante das grandes muralhas de Jericó que o impediam de prosseguir a caminhada.


Obedecendo a voz de Deus, Josué, sucessor de Moisés e líder do povo, convidou os Israelitas a orarem durante sete dias e sete noites rodeando as muralhas de Jericó, tendo a frente à Arca da Aliança, sinal da presença de Deus que caminha com seu povo. Josué e os Israelitas acreditaram na promessa divina de que no sétimo dia durante a sétima volta, as muralhas cairiam e eles alcançariam a vitória, o que de fato aconteceu!

O Santíssimo Sacramento estará exposto para adoração até a próxima terça-feira (24), no salão do ECC, em frente à Igreja de Nossa Senhora das Graças, onde todos são convidados a participar e clamar ao Senhor pela queda das muralhas que constantemente se erguem na vida dos cristãos.


O encerramento do Cerco de Jericó será marcado pela tradicional procissão, as 18h00, que realiza sete voltas em torno da Praça da Igreja, seguida de celebração eucarística.

FlorianoNews

domingo, 15 de setembro de 2013

Frei James é confirmado pároco da Paróquia de Nossa Senhora das Graças

Na manhã deste domingo (15), foi realizada a missa solene de posse do Frei James Carneiro, como Pároco na Paróquia Nossa Senhora das Graças, bairro Ibiapaba, em Floriano, prestigiada por centenas de fiéis católicos, que lotaram a Igreja Matriz.
A celebração foi presidida pelo bispo diocesano de Floriano, Dom Valdemir Ferreira e concelebrada pelos religiosos Frei Antônio e Frei Erivelton Pereira, vigários paroquiais da mesma Paróquia.

Seguiu-se a leitura da Provisão que confirmou Frei James Carneiro pároco da Paróquia de Nossa Senhora das Graças. Da leitura do termo de posse, ressaltou-se que compete ao pároco fazer com que a Palavra de Deus seja integralmente anunciada na Paróquia e aos paroquianos recebê-lo, como legítimo pastor, auxiliá-lo no bom desempenho da sua missão e unir-se a ele pela oração e pela atividade apostólica.
Após a homilia, procedeu-se a renovação das promessas sacerdotais. Nesse momento o novo Pároco foi interrogado publicamente para manifestar sua disposição de cooperar com o Bispo, trabalhando em comunhão com a Igreja. Frei James prestou seu juramento a Dom Valdemir Ferreira perante a assembleia presente, prometendo cuidar com zelo da Paróquia que lhe foi entregue.

Na missa solene foram ainda entregues ao Pároco os símbolos do seu ministério: as chaves da Igreja e do sacrário.

FlorianoNews

CNBB divulga material da Campanha para Evangelização 2013


Já estão disponíveis para download no site da Conferência os materiais da Campanha para a Evangelização 2013. O evento tem início na solenidade de Jesus Cristo Rei do Universo em 24 de novembro e se estende até o 3º domingo do Advento. A Coleta Nacional será realizada em 15 de dezembro nas paróquias e comunidades do Brasil. O resultado é todo direcionado para os trabalhos de evangelização, nos vários níveis: diocesano (45% do total arrecadado), regional (20%) e nacional (35%).

"A campanha existe para arrecadar recursos para os projetos de evangelização, sendo importante para a sustentabilidade dessas ações na Igreja. Também busca atender as estruturas eclesiais que estão a serviço da missão evangelizadora. Por isso, é necessário que todos participem para que alcancemos os objetivos esperados", motiva o secretário executivo da CE 2013, padre Luiz Carlos Dias.

A Campanha para a Evangelização foi instituída pelos bispos em 1997 e realizada pela primeira vez em 1998, com o objetivo de despertar nos fieis o compromisso evangelizador e a responsabilidade pela sustentação das atividades pastorais da Igreja no Brasil. A CE tem o slogan "evangeli.já", que faz referência a palavra evangelizar.

O presidente da Comissão Episcopal da Campanha para a Evangelização, dom Murilo Ramos Krieger, explica o lema "Eu vos anuncio uma grande alegria!", proposto para este ano.

"Queremos que a CE de 2013 seja marcada pela alegria - alegria que nasce do dom que o Pai nos faz de Seu Filho Jesus no Natal; alegria pelo privilégio de termos sido chamados para ser evangelizadores. Por isso, escolhemos como lema da CE de 2013 o anúncio dos anjos aos pastores de Belém".

CNBB

sábado, 14 de setembro de 2013

Médicos e Padres


Não é fácil, e talvez nem convenha, comparar médicos com padres, ou vice-versa. Mesmo que, para se ressaltar a importância da profissão de médico, se costume dizer que ela é um verdadeiro "sacerdócio". Mas aqui a comparação entre médicos e padres, é colocada a propósito da polêmica instaurada nacionalmente, a respeito da contratação, ou não, de médicos estrangeiros para exercerem sua profissão em municípios que não dispõem do atendimento médico por profissionais brasileiros.

Faltam médicos brasileiros. Faltam padres brasileiros. Aí sim é possível fazer algumas ponderações. Diante da falta de padres brasileiros, a Igreja sempre esteve muito aberta para acolher padres estrangeiros. E o povo sempre recebeu bem os padres vindos de outros países, especialmente da Europa, mas também do Canadá e até dos Estados Unidos.

Para dimensionar melhor o que significou para a Igreja do Brasil a presença de padres estrangeiros é revelador conferir quantos deles acabaram sendo eleitos bispos. Nas últimas décadas, somando os que já são agora eméritos, passa de cem o número de bispos estrangeiros colocados à frente de dioceses no Brasil. Isto representa, propriamente, um terço do episcopado brasileiro.

Claro que a análise deste fato comportaria outros ingredientes que ajudariam a explicar a composição do clero brasileiro. Mas o dado mais eloquente a ser levado em conta é, sem dúvida, a disposição de acolher, sem restrições nem reservas, a presença de padres estrangeiros, com plena jurisdição pastoral.

Esta atitude contribuiu, certamente, para confirmar a fama do Brasil ser um país aberto à universalidade, acolhedor da diversidade, sem maiores problemas de convivência com o diferente, pronto para a harmonia de relacionamentos com pessoas de outras culturas.

O fato evidente é este: a presença de padres estrangeiros foi muito positiva, tanto para o atendimento pastoral das comunidades católicas, como para o conjunto do país, que pôde contar com a valiosa contribuição de pessoas capacitadas e laboriosas, que puderam prestar valiosos serviços sociais junto à população.

Diante disto surge espontânea a pergunta: por que não acolher os médicos estrangeiros, ainda mais diante da carência de profissionais que faz com que centenas de municípios brasileiros estejam desprovidos de atendimento médico?

Diante de situações dramáticas, que precisam de solução urgente, dá para dispensar o apelo à tradição brasileira, de abertura para a diversidade cultural, e centrar nossa motivação na urgência humanitária de socorrer a tantos doentes que acabam morrendo por falta de médico.

Nenhum médico gostaria de ser acusado de omissão de socorro profissional, causado por sua irresponsabilidade.
Certamente a classe médica do Brasil não quer ser responsabilizada pela falta de atendimento profissional a tantas pessoas que precisam com urgência de socorro médico.

Fica o apelo para que a classe médica do Brasil, através de seus organismos de representação, coloque diante do Ministério da Saúde suas ponderações sobre esta demanda, para que se chegue rapidamente a uma solução, que não comprometa a imagem dos médicos brasileiros, não constranja os médicos estrangeiros, e sobretudo se transforme em medidas eficazes em favor dos doentes, para quem a saúde não tem nacionalidade, pois ela goza de cidadania universal.

Dom Demétrio Valentini/CNBB

sábado, 24 de agosto de 2013

Encontro reúne bispos e coordenadores regionais de comunicação

"PasCom e Novas Mídias: diálogo e serviço na Igreja do Brasil" é tema do Encontro dos bispos e coordenadores regionais de comunicação que tem início nesta sexta-feira, 23 de agosto e prossegue até domingo, 25, na Casa de Retiros Assunção, em Brasília.

O evento é uma promoção da Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação da CNBB, com a presença do bispo referencial e arcebispo de Campo Grande (MS), dom Dimas Lara Barbosa. Os assessores da Comissão, Ir. Élide Fogolari e padre Clóvis Andrade de Melo ministrarão palestras aos participantes abordando os temas "Igreja em rede e na Rede" e "Apresentação do capítulo do Diretório sobre a Comunicação na Igreja do Brasil".

O encontro também recebe o doutorando e professor, Moisés Sbardelotto (Unisinos) para conferência de abertura sobre a "Cultura digital e evangelização”. Ainda durante o evento, o pesquisador desenvolverá uma “Metodologia para elaborar um projeto de comunicação".

Durante o encontro, grupos de trabalhos serão constituídos para a revisão e elaboração do Projeto Nacional da Comunicação com inclusão da Rede de Informática na Igreja do Brasil (RIIBRA). O 4º Encontro Nacional da PasCom previsto para o julho de 2014 também é assunto em pauta.

CNBB


sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Terço dos Homens - Uma das maiores obras do Espírito Santo dos últimos tempos em Floriano

Em qualquer dia da semana tem um lugar para você se unir e rezar com o grupo de oração do Terço dos Homens da Mãe Rainha, em Floriano...

Confira abaixo os grupos e locais de oração do Terço dos Homens no município:

Segunda-Feira:
Tiberão – Nossa Senhora das Mercês – 19h00
Irapuá I – Nossa Senhora da Conceição – 19h00

Terça-Feira:

Centro - Catedral São Pedro de Alcântara – 19h00
Taboca – São João Batista – 19h00

Quarta-Feira:

Caixa D’água – São José Operário – 19h00
Cajueiro II – Nossa Senhora Aparecida – 19h00
Bosque Santa Teresinha – Santo André – 19h00

Quinta-Feira:

São Borja – São Judas Tadeu – 19h00
Viazul – Santa Rita de Cássia – 19h00
Cancela – São Rafael – 19h00

Sexta-Feira:

Pau Ferrado – Nossa Senhora Aparecida – 19h00
Campo Velho - Senhora Sant’Ana – 19h00
Conjunto Pedro Simplício – São Sebastião – 19h00
Irapuá II – São Raimundo Nonato – 19h00
Alto da Cruz – Santa Cruz – 19h00

Sábado:
Riacho Fundo – Nossa Senhora do Rosário – 19h00

Domingo:
Ibiapaba – Nossa Senhora das Graças – 18h00
Catumbi – Nossa Senhora de Fátima – 19h00

domingo, 18 de agosto de 2013

Os peregrinos e andarilhos do absoluto


O terceiro Domingo de Agosto celebra a Solenidade da Assunção de Nossa Senhora, e neste marco litúrgico, a vocação dos consagrados. Houve um filme que relatava o que seria a sociedade dos Estados Unidos sem os mexicanos, que todos sabemos são um importante contingente humano.

Caberia perguntar-nos que seria da Igreja sem os consagrados. Muitos já quiseram fazer a experiência fechando e incendiando conventos, colocando todo tipo de empecilhos para a vida religiosa. A história da Igreja demonstrou sobejamente que somos tributários em muito da contribuição inestimável dos consagrados.

Diante do secularismo, mundanização e atrelamento ao poder que não são de hoje, esta vida religiosa e carismática ajudou sempre a reformar a Igreja, a voltá-la para a evangelização e o serviço dos pobres, trazendo o rosto do Cristo misericordioso e compassivo que passa fazendo o bem.

Almas de oração, entregues por inteiro a Deus estiveram sempre presentes nos hospitais, creches, escolas, leprosários, universidades, casas de acolhida e nos silenciosos mosteiros e carmelos. Juntando a prece e o diálogo permanente com Deus, a vida fraterna, e a caridade operosa e benfazeja em prol de todas as necessidades humanas, especialmente a de encontrar a Deus.

Num mundo opaco, liquido e efêmero, nos ensinam a elevar o olhar e a experimentar o amor divino, sendo peregrinos e andarilhos do absoluto, partilhando e indo ao encontro do bem supremo e sua cidade a Nova Jerusalém. Não reparamos suficientemente ainda que o Papa Francisco como jesuíta pertenceu a vida consagrada, sendo sempre uma referência para ela, acompanhando e formando consagrados.

Sem dúvida a reforma da Cúria Romana, das estruturas obsoletas da Igreja, será uma reforma espiritual e religiosa que dinamizará a Vida Consagrada, ou se perderá em soluções técnicas e sociológicas. Que Nossa Senhora Assunta ao Céu, ilumine, proteja a vida consagrada e a renove em seu espírito, formas e carismas. Deus seja louvado!

Dom Roberto Francisco Ferreria/CNBB

domingo, 11 de agosto de 2013

Pais, primeiros transmissores da fé


Com o tema: "A transmissão e educação da fé cristã na família", a Igreja Católica que peregrina no Brasil vai celebrar a Semana Nacional da Família 2013, que se inicia com o dia dos pais. Ser pai é mais que gerar uma vida humana, significa acolhê-la, cuidá-la e certamente educá-la. A genealogia e crescimento da pessoa humana, precisa de tempo, amor e carinho.

Faltaria uma dimensão essencial na educação de um filho, senão lhe transmitíssemos junto ao leite materno, a higiene e os cuidados básicos, a fé. A fé nos abre para a vida eterna e definitiva, nos ensina a tratar a Deus como Pai, e a tê-lo sempre como referência e fonte da nossa existência.

Com os pais os filhos descobrem que a Bíblia é nosso verdadeiro álbum de família. Que existe o certo e o errado, como a verdade e a mentira, alicerçados nos mandamentos de Deus e na sua revelação. Por isso, os pais são os primeiros confidentes e formadores da consciência, esse santuário pessoal em que ressoa a voz de Deus.

São também, os primeiros iniciadores e mestres do diálogo amoroso com Deus, partilhando as preces e orações recebidas das gerações anteriores. O lar cristão torna-se assim uma comunidade de fé, uma pequena Igreja onde ressoa a Palavra de Deus, onde a Bíblia é um Livro aberto e bússola viva, onde a família encontra luz e alimento.

Se Deus não cuidar da casa, senão o deixamos entrar, se Ele não reinar em nossos corações não nos estranhemos do fato de um filho matar seus pais, ou os pais se digladiarem em conflitos e na discórdia que levam a violência doméstica cada vez mais acirrada e letal. O coração humano tem horror ao vazio, quando não semeamos Deus e a sua Sabedoria nele, virá o inimigo e semeará ódio e egoísmo.

Quem não dá Deus a seus filhos, dá muito pouco e não os ama de verdade. Mais que preocupar-nos no sucesso puramente material dos filhos é importante e crucial ocupar-nos com sua alma e coração, pois sendo bons e caridosos vencerão e acertarão na vida.
Que São José modelo de Pai amoroso fortaleça e ilumine nossos pais na sua missão de testemunhar e transmitir a fé a seus filhos, com zelo, convicção e amor. Deus seja louvado!

Dom Roberto Francisco Ferreira Paz/CNBB

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Mutirão reúne dezenas de trabalhadores no Mosteiro das Irmãs Concepcionistas de Floriano

Está sendo realizada a construção de uma Praça em frente ao Mosteiro do Sagrado Coração de Jesus e da Imaculada, mais conhecido como Mosteiro das Irmãs Concepcionistas. O Mosteiro fica situado à Rodovia PI, 5 – Km 3, em Floriano.

A construção da Praça acontece em esquema de mutirão, reunindo todas as terças e quintas-feiras trabalhadores de diversas regiões, que de forma gratuita tem ajudado na construção, tanto com trabalho braçal, quanto colaborando com quantias ofertadas nas celebrações e com doação de matérias de construção.


O mutirão que reúne cerca de vinte homens tem início no final do dia e se estende até altas horas da noite, onde pedreiros voluntários abdicam do descanso para prestar um serviço ao templo da comunidade.

Mesmo inacabada, a Praça já mostra um panorama de como ficará, deixando trabalhadores e fiéis animados com o andamento da obra.


A construção da Praça do Mosteiro do Sagrado Coração de Jesus e da Imaculada deve ser concluída até o início dos festejos da padroeira, Santa Beatriz, que terão início dia 09 e seguem até o dia 17 de agosto.


Fonte/imagens: FlorianoNews/

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Jantar e lançamento de livro celebraram 80 anos de Dom Augusto Rocha

A noite da última quarta-feira (17), foi de festa para a Diocese de Floriano que celebrou o aniversário natalício do Bispo Emérito Dom Augusto Alves da Rocha, completando 80 anos de vida, de doação a Deus, de entrega pelo próximo através da sua vocação.

Para celebrar a data tão especial, unidos a Dom Augusto, Bispos,sacerdotes, diáconos, seminaristas, religiosos, consagrados e toda a comunidade florianense uniram-se para uma Celebração Eucarística, e em torno do altar oferecer a vida do Bispo Emérito.

A Santa Missa teve início às 19h00 na Catedral São Pedro de Alcântara, com uma linda procissão de entrada. Em sua homilia Dom Augusto falou da felicidade de poder viver em família ministerial, sacerdotal, e como com todo o clero, além de agradecer a todos pelo carinho com que sempre o acolheram na diocese.


Logo após, foi realizado um jantar de confraternização no salão de festas do Hotel Rio Parnaíba, com a participação de autoridades municipais, clero, religiosos e amigos, sendo que na ocasião, Dom Augusto realizou o lançamento de seu livro "Sonetos: Uma experiência contada em versos”.




O Bispo Emérito esteve à frente da Diocese de Oeiras/Floriano realizando um belíssimo trabalho de amor e doação de 2001 a 2008. Após a divisão da Diocese de Oeiras/Floriano no ano de 2008, Dom Augusto foi o primeiro Bispo a assumir a Diocese local até o ano de 2010, quando repassou o comando ao atual Bispo Dom Valdemir Ferreira.




Fonte/imagens: FlorianoNews/

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Procissão marcou encerramento dos festejos de Nossa Senhora do Carmo em Floriano

Na noite da última terça-feira (16), foi encerrada a festa de Nossa Senhora do Carmo, na Catedral São Pedro de Alcântara, no centro de Floriano. A festa religiosa em homenagem a padroeira é uma das mais antigas da região.

O encerramento dos festejos contou com uma vasta programação, que incluiu oração do Terço, ofício, Missa e procissão solene.


Segundo o Bispo emérito da diocese de Floriano, Dom Augusto Rocha, Nossa Senhora do Carmo revela mais uma vez a vontade salvadora de Deus.

“Ela deu seu sim recebendo Jesus, nosso salvador como seu filho e em vários momentos se manifestou na vida da igreja para apoiar a caminhada do povo no seguimento de Jesus”, disse Dom Augusto Rocha.

A devoção à Nossa Senhora do Carmo teve origem no século XII, quando se um grupo de eremitas começou a se formar no monte Carmelo, na Palestina, terra Santa, iniciando um estilo de vida simples e pobre, ao lado da fonte de Elias, que se estendeu ao mundo todo.


Durante a celebração da santa missa houve o rito de imposição do escapulário da nova zeladora da imagem. Após a celebração eucarística uma procissão solene encerrou os festejos em honra à padroeira.





Fonte/imagens: FlorianoNews/

sábado, 6 de julho de 2013

Papa Francisco apresenta primeira encíclica


Lumen Fidei - A luz da fé, assim se intitula a primeira Encíclica do Papa Francisco que hoje foi apresentada em conferência de imprensa, no Vaticano. Dirigida aos bispos, sacerdotes, diáconos, religiosos e religiosas e a todos os fiéis leigos, a Encíclica – explica o Papa Francisco - já estava "quase completada" por Bento XVI. Àquela "primeira versão" o atual Pontífice acrescentou "ulteriores contribuições".

A finalidade do documento é recuperar o caráter de luz que é específico da fé, capaz de iluminar toda a existência humana.Quem acredita nunca está sozinho, porque a fé é um bem comum que ajuda a edificar as nossas sociedades, dando esperança. E’ este é o coração da Lumen fidei. Numa época como a nossa, a moderna - escreve o Papa - em que o acreditar se opõe ao pesquisar e a fé é vista como um salto no vazio que impede a liberdade do homem, é importante ter fé e confiar, com humildade e coragem, ao amor misericordioso de Deus, que endireita as distorções da nossa história.

Testemunha fiável da fé é Jesus, através do qual Deus atual realmente na história. Como na vida de cada dia confiamos no arquiteto, o farmacêutico, o advogado, que conhecem as coisas melhor que nós, assim também para a fé confiamos em Jesus, um especialista nas coisas de Deus.

A fé sem a verdade não salva, diz em seguida o Papa – fica a ser apenas um bonito conto de fadas, sobretudo hoje em que se vive uma crise de verdade, porque se acredita apenas na tecnologia ou nas verdades do indivíduo, porque se teme o fanatismo e se prefere o relativismo. Pelo contrário, a fé não é intransigente, o crente não é arrogante: a verdade que vem do amor de Deus não se impõe pela violência, não esmaga o indivíduo e torna possível o diálogo entre fé e razão.

Se torna, portanto, essencial a evangelização: a luz de Jesus brilha no rosto dos cristãos e se transmite de geração em geração, através das testemunhas da fé. Mas de uma maneira especial, a fé se transmite através dos Sacramentos, como o Batismo e a Eucaristia, e através da confissão de fé do Credo e a Oração do Pai Nosso, que envolvem o crente nas verdades que confessa e o fazem ver com os olhos de Cristo.

A fé é uma, sublinha o Papa, e a unidade da fé é a unidade da Igreja. Também é forte a ligação entre acreditar e construir o bem comum: a fé torna fortes os laços entre os homens e se coloca ao serviço da justiça, do direito e da paz. Essa não nos afasta do mundo, muito pelo contrário: se a tirarmos das nossas cidades, ficamos unidos apenas por medo ou por interesse.

A fé, pelo contrário, ilumina a família fundada no matrimônio entre um homem e uma mulher; ilumina o mundo dos jovens que desejam “uma vida grande", dá luz à natureza e nos ajuda a respeitá-la, para "encontrar modelos de desenvolvimento que não se baseiam apenas na "utilidade ou lucro, mas que consideram a criação como um dom”.

Mesmo o sofrimento e a morte recebem um sentido do fato de confiarmos em Deus, escreve ainda o Pontífice: ao homem que sofre o Senhor não dá um raciocínio que explica tudo, mas a sua presença que o acompanha. Finalmente, o Papa lança um apelo: "Não deixemos que nos roubem a esperança, não deixemos que ela seja frustrada com soluções e propostas imediatas que nos bloqueiam o caminho para Deus”.

Fonte: CNBB

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Devotos celebraram Nossa Senhora das Graças, padroeira de Floriano


Os festejos em honra a Nossa Senhora das Graças, padroeira da cidade de Floriano, que tiveram início no dia 23 de junho, foram encerrados na última terça-feira (02).

No encerramento da festa religiosa houve missa solene às 08h00, transmitida ao vivo pelo rádio e almoço com Nossa Senhora às 12h00.

No final do dia dezenas de fiéis participaram da procissão, que percorreu as principais ruas da cidade e terminou com a celebração da Santa Missa, na quadra esportiva do Colégio Industrial São Francisco Assis, no bairro Ibiapaba.


A realização do festejo de Nossa Senhora das Graças mais uma vez envolveu um grande número de pessoas, que de forma gratuita se dedicaram a ajudar na realização do evento religioso.


O festejo de Nossa Senhora das Graças na cidade de Floriano tem 45 anos de tradição. O costume foi trazido da Província Madonna Delle Grazie, Itália, quando missionários vieram para Floriano e trouxeram a tradição de celebrar a padroeira.



Fonte/imagens: Florianonews.com/

sábado, 29 de junho de 2013

Regional Nordeste IV realizará Assembleia Pastoral em Teresina


O Regional Nordeste IV da CNBB em conformidade com o Regulamento do Conselho Episcopal Regional (CONSER), vai realizar entre os dias 4 e 6 de julho, a XXIII Assembleia Pastoral do Piauí. Neste ano, o evento irá acontecer no Centro de Treinamento Socopinho, em Teresina.

A abertura oficial será realizada pelo bispo presidente do Regional dom Alfredo Schaffler e pelo Secretário Executivo, Pe. Luiz Eduardo Bastos. Conforme determina o artigo 24 do Regulamento do CONSER, os participantes da Assembleia serão: o secretario do CONSER; membros da Comissão Regional dos Presbíteros; coordenadores de pastoral ou membro de cada diocese; um representante da CRB e CNLB; membros das Comissões permanentes criadas pelo CONSER. Também são convidados um representante da Catequese e outra da Pastoral da Comunicação.

O objetivo da Assembleia será “suscitar a necessidade de integrar a mensagem do Evangelho na nova cultura provocada pelas novas tecnologias na Igreja do Piauí”.

A assessoria do tema central do evento será da irmã Élide Fogolari, assessora da Comissão Episcopal para a Comunicação, que irá tratar do tema “Evangelizar na cultura da comunicação na ótica do Diretório de Comunicação da Igreja no Brasil”.

Para colaborar com o tema prioritário, “Paróquia, comunidade de comunidades – aplicações práticas”, estará presente o bispo de São Raimundo Nonato, dom João Cardoso.

Fonte:CNBB

sexta-feira, 28 de junho de 2013

Celebrada missa pelo 1º ano de falecimento do Frei Antonio Cúrcio


Foi celebrada na noite da última quinta-feira (27), a missa pelo 1º ano de falecimento do frade franciscano Antonio Cúrcio, em Floriano. A celebração aconteceu na quadra do Colégio Industrial São Francisco de Assis, bairro Ibiapaba e contou com a participação de alunos e professores da escola, amigos, correligionários e um grande número de fieis. Frei Antônio Cúrcio, natural de Montefalcone di Val Fortore, na Itália, faleceu aos 91 anos na madrugada do dia 27 de junho de 2012.


Frei Antonio Cúrcio, um Fiel a Deus que contribuiu com o progresso de Floriano, através de seu trabalho, dedicação, força e determinação, se instalou em Floriano no início dos anos 60, quando fundou o Colégio Industrial, que se transformou numa grande referência em educação em todo o Estado do Piauí.


Frei Antonio tinha a educação no sangue. Durante o ano de 1967, enquanto estava construindo o Convento no bairro Ibiapaba, efetuou uma pesquisa abrangendo a evolução de Floriano no período de 1940 a 1960, focalizando especialmente a educação. O resultado da pesquisa o convenceu a criar um centro que mudasse o tipo de educação vigente naquela época. Era necessário olhar a criança e o jovem como pessoa, tendo como base a família, a sociedade, a religião e uma sólida cultura, desenvolvendo as potencialidades e habilidades de cada um.


O religioso fundou assim o Colégio Industrial São Francisco de Assis e iniciou as aulas no mês de abril de 1969. A aceitação por parte da comunidade foi grande e os órgãos educacionais do Piauí: a Delegacia Regional do Ensino, o Conselho Estadual, a Secretaria de Educação, se manifestaram dando o maior apoio à filosofia educacional preconizada pela sua escola.


Fonte:Florianonews.com/

terça-feira, 25 de junho de 2013

Os amigos de Jesus


Nas celebrações eucarísticas, após a consagração, proclamamos, convictos: “Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus!” Anunciar a morte do Senhor “até que Ele venha” (1Cor 11,26) supõe, para os que participam da santa Missa, assumir o compromisso de transformar a própria vida para que ela se torne, de certo modo, toda eucarística.

Não é fácil fazer da vida uma Eucaristia contínua. Assumindo esse programa, manifestamos estar dispostos a nos oferecer ao Pai, à imitação de seu Filho, que ao entrar no mundo, disse: “Eis que eu vim, ó Deus, para fazer a tua vontade” (Hb 10,7). Mas, por que nos oferecer ao Pai? Por que fazer Sua vontade? A fé nos dá a resposta: porque Deus é Deus.

“Deus, sem mim, continua sendo Deus. E eu, sem Deus, o que serei?” foi a pergunta que uma jovem fez a si mesma, como atestava um bilhete afixado na parede de seu quarto. Porque Deus é Deus, é digno de toda honra e glória. O não reconhecimento de sua glória é uma grave omissão. O pior, contudo, é que além de muitos não o reconhecerem como Deus e Senhor, o ofendem de forma consciente e sistemática. O pecado é justamente isso: uma ofensa a Deus: “Contra ti, só contra ti eu pequei, eu fiz o que é mal a teus olhos” (Sl 51/50,6a).

Quanto Deus é ofendido diariamente! Ao perceber as dimensões do pecado no mundo, Santa Teresa d’Ávila comentou: “Saio dessa vida sem compreender como é que o homem é capaz de ofender a Deus”. Pior ainda é quando os pecados são feitos justamente por quem deveria amá-lo. Com razão, São João da Cruz exclamava: “O Amor não é amado”.

No Horto das Oliveiras, Jesus convidou três apóstolos para permanecerem a seu lado: “Ficai aqui e vigiai comigo!” (Mt 26,38). No início de sua vida pública, quando os chamou a serem apóstolos, já havia deixado claro para que os convidara: “Jesus subiu a montanha e chamou os que ele quis; e foram a ele. Ele constituiu então doze, para que ficassem com ele e para que os enviasse a anunciar a Boa Nova” (Mc 3,13-14). Chamou-os, pois, antes de tudo “para que ficassem com ele”. Hoje, ele continua chamando homens e mulheres para o seguirem e ficarem com ele.

É interessante notar que não escolhe e chama necessariamente as pessoas mais preparadas, mais virtuosas ou inteligentes. Chama quem ele quer, escolhe “vasos de barro”, mas sempre para que fiquem com ele. Com ele, aprenderão a amar o Pai, a oferecerem sacrifícios pelos que estão longe de Deus e a implorar a misericórdia divina em favor da humanidade. Jesus deixou transparecer a força que um coração orante tem junto do Pai. Já o livro de Jonas (séc. VIII AC) havia dado a esse respeito um belo testemunho: “Deus viu o que os ninivitas fizeram e como voltaram atrás de seus caminhos perversos. Compadecido, desistiu do mal que tinha ameaçado. Nada fez.” (Jn 3,10)

As pessoas que permanecem junto do Mestre merecem o nome de “amigo” e formam o grupo dos “amigos/amigas de Jesus”. Tais amigos prolongam a missão de Jesus na Igreja e no mundo. Ao completarem em sua carne o que falta à paixão de Cristo (cf. Cl 1,24), colaboram na obra da redenção. A vida dos amigos de Jesus tem o seu ponto alto na Eucaristia. É ali que, mais do que em qualquer outro momento, os amigos e as amigas de Jesus tornam-se eficazes, pois se oferecem ao Pai “com Cristo, por Cristo e em Cristo”.

Ser amigo de Jesus é um programa de vida. Quem aceita permanecer com ele não precisa sair por aí dizendo isso para todo o mundo; é suficiente que o diga a ele próprio. Mas os amigos de Jesus não demorarão a descobrir que o testemunho de suas vidas é uma das melhores formas de evangelização. Vendo-os, muitos se perguntarão: Por que é que eles são assim? Por que vivem dessa maneira? Como é que são tão felizes? Quem é que os inspira? A resposta a essas perguntas poderá ser dada de muitas formas. Talvez a mais adequada seja aquela que foi dada pelo apóstolo Paulo, e que somos chamados a fazer nossa: “Eu vivo, mas não eu: é Cristo que vive em mim” (Gl 2,20a).

Dom Murilo S.R. Krieger/CNBB

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Nota da CNBB: "Ouvir o clamor que vem das ruas"

Os bispos manifestam "solidariedade e apoio às manifestações, desde que pacíficas, que têm levado às ruas gente de todas as idades, sobretudo os jovens".
A presidência da CNBB apresentou a Nota em entrevista coletiva e o documento foi aprovado na reunião do Conselho Permanente concluída na manhã desta sexta-feira, 21 de junho.

Leia a Nota:

Ouvir o clamor que vem das ruas

Nós, bispos do Conselho Permanente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB, reunidos em Brasília de 19 a 21 de junho, declaramos nossa solidariedade e apoio às manifestações, desde que pacíficas, que têm levado às ruas gente de todas as idades, sobretudo os jovens. Trata-se de um fenômeno que envolve o povo brasileiro e o desperta para uma nova consciência. Requerem atenção e discernimento a fim de que se identifiquem seus valores e limites, sempre em vista à construção da sociedade justa e fraterna que almejamos.

Nascidas de maneira livre e espontânea a partir das redes sociais, as mobilizações questionam a todos nós e atestam que não é possível mais viver num país com tanta desigualdade. Sustentam-se na justa e necessária reivindicação de políticas públicas para todos. Gritam contra a corrupção, a impunidade e a falta de transparência na gestão pública. Denunciam a violência contra a juventude. São, ao mesmo tempo, testemunho de que a solução dos problemas por que passa o povo brasileiro só será possível com participação de todos. Fazem, assim, renascer a esperança quando gritam: “O Gigante acordou!”

Numa sociedade em que as pessoas têm o seu direito negado sobre a condução da própria vida, a presença do povo nas ruas testemunha que é na prática de valores como a solidariedade e o serviço gratuito ao outro que encontramos o sentido do existir. A indiferença e o conformismo levam as pessoas, especialmente os jovens, a desistirem da vida e se constituem em obstáculo à transformação das estruturas que ferem de morte a dignidade humana. As manifestações destes dias mostram que os brasileiros não estão dormindo em “berço esplêndido”.

O direito democrático a manifestações como estas deve ser sempre garantido pelo Estado. De todos espera-se o respeito à paz e à ordem. Nada justifica a violência, a destruição do patrimônio público e privado, o desrespeito e a agressão a pessoas e instituições, o cerceamento à liberdade de ir e vir, de pensar e agir diferente, que devem ser repudiados com veemência. Quando isso ocorre, negam-se os valores inerentes às manifestações, instalando-se uma incoerência corrosiva que leva ao descrédito.

Sejam estas manifestações fortalecimento da participação popular nos destinos de nosso país e prenúncio de novos tempos para todos. Que o clamor do povo seja ouvido!

Sobre todos invocamos a proteção de Nossa Senhora Aparecida e a bênção de Deus, que é justo e santo.

Brasília, 21 de junho de 2013

Cardeal Raymundo Damasceno Assis
Arcebispo de Aparecida
Presidente da CNBB

Dom José Belisário da Silva
Arcebispo de São Luís
Vice-presidente da CNBB


Dom Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília
Secretário Geral da CNBB


Fonte: CNBB

Programa Espaço Jovem entrevista profissional sobre diabetes juvenil


A equipe do Programa Espaço Jovem, que faz parte da Pastoral da Comunicação da Paróquia Nossa Senhora das Graças, em Floriano, conversou com o Dr. Marcos Vinícius Kalume sobre a diabetes juvenil ou infantil também conhecida como tipo 1, uma doença auto imune onde o pâncreas não é capaz de produzir insulina ou produz em capacidade insuficiente, por isso os pacientes não conseguem levar a glicose que está na corrente sanguínea para dentro das células, gerando assim um acumulo na circulação levando o paciente a uma hiperglicemia, por se tratar de uma doença auto imune, esses pacientes carregam uma alteração genética que os levam a esse quadro, explica o médico, havendo tratamentos somente para o controle do problema, algumas atividades físicas além de uma alimentação pobre em gordura, açúcar e sal são os tratamentos adjuvantes que servem para auxiliar no controle dos níveis glicêmicos.

Geralmente o paciente enfrenta dificuldades como uma limitação de crescimento, sobrepeso e mais probabilidades a infecções além de dispor de menos energia para atividades.

A criança pode apresentar uma indisposição para brincadeiras ou mesmo se alimentar sem ganhar peso ou ainda urinar bastante, “são pequenos sintomas que poderiam passar desapercebidos, que as mães começam a observar nos filhos” ressalta o doutor.

O tratamento em si é o controle glicêmico com o uso de insulina. O Dr. Marcos Vinícius que atende também na Clinicor, em Floriano, deixou dicas importantes para quem passa por esse problema: alguns jovens quando descobrem, preferem negar o problema, entretanto, ressalta: Tenham as precauções, tomem sua medicação, mantenham a atividade física, alimentação balanceada, procurando o auxílio de um nutricionista que fará uma dosagem melhor desses alimentos e faça exames periódicos. Dessa maneira o paciente conseguirá ter uma qualidade de vida.

Rauenna Emanuella/PASCOM

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Iniciado Cerco de Jericó na Paróquia de Nossa Senhora das Graças


Teve início na última sexta-feira (14), na Igreja de Nossa Senhora das Graças, bairro Ibiapaba, o 11º Cerco de Jericó. A abertura do cerco aconteceu às 19h30 com a Santa Missa, celebrada pelo franciscano Frei Erivelton Pereira de Passos.

O Cerco de Jericó é marcado por sete dias e sete noites de adoração ininterrupta a Jesus no Santíssimo Sacramento. Os vários grupos, pastorais e movimentos da Paróquia se revezam para participar do importante momento e fazer as orações em preparação aos festejos da padroeira Nossa Senhora das Graças, que terão início neste domingo, 23 de junho.


A inspiração para o Cerco de Jericó encontra-se na Bíblia Sagrada, no capítulo 6 do livro de Josué. O texto nos conta que antes de chegar à terra prometida o povo de Israel se viu diante das grandes muralhas de Jericó que o impediam de prosseguir a caminhada.

Obedecendo a voz de Deus, Josué, sucessor de Moisés e líder do povo, convidou os Israelitas a orarem durante sete dias e sete noites rodeando as muralhas de Jericó, tendo a frente à Arca da Aliança, sinal da presença de Deus que caminha com seu povo. Josué e os Israelitas acreditaram na promessa divina de que no sétimo dia durante a sétima volta, as muralhas cairiam e eles alcançariam a vitória, o que de fato aconteceu!

O Santíssimo Sacramento estará exposto para adoração até a próxima sexta-feira (21), no salão do ECC, em frente a Igreja de Nossa Senhora das Graças, onde todos são convidados a participar e clamar ao Senhor pela queda das muralhas que constantemente se erguem na vida dos cristãos.

O encerramento do Cerco de Jericó será marcado pela tradicional procissão, as 18h00, que realiza sete voltas em torno da Praça da Igreja, seguida de celebração eucarística.

Fonte: Florianonews.com/