sábado, 29 de junho de 2013

Regional Nordeste IV realizará Assembleia Pastoral em Teresina


O Regional Nordeste IV da CNBB em conformidade com o Regulamento do Conselho Episcopal Regional (CONSER), vai realizar entre os dias 4 e 6 de julho, a XXIII Assembleia Pastoral do Piauí. Neste ano, o evento irá acontecer no Centro de Treinamento Socopinho, em Teresina.

A abertura oficial será realizada pelo bispo presidente do Regional dom Alfredo Schaffler e pelo Secretário Executivo, Pe. Luiz Eduardo Bastos. Conforme determina o artigo 24 do Regulamento do CONSER, os participantes da Assembleia serão: o secretario do CONSER; membros da Comissão Regional dos Presbíteros; coordenadores de pastoral ou membro de cada diocese; um representante da CRB e CNLB; membros das Comissões permanentes criadas pelo CONSER. Também são convidados um representante da Catequese e outra da Pastoral da Comunicação.

O objetivo da Assembleia será “suscitar a necessidade de integrar a mensagem do Evangelho na nova cultura provocada pelas novas tecnologias na Igreja do Piauí”.

A assessoria do tema central do evento será da irmã Élide Fogolari, assessora da Comissão Episcopal para a Comunicação, que irá tratar do tema “Evangelizar na cultura da comunicação na ótica do Diretório de Comunicação da Igreja no Brasil”.

Para colaborar com o tema prioritário, “Paróquia, comunidade de comunidades – aplicações práticas”, estará presente o bispo de São Raimundo Nonato, dom João Cardoso.

Fonte:CNBB

sexta-feira, 28 de junho de 2013

Celebrada missa pelo 1º ano de falecimento do Frei Antonio Cúrcio


Foi celebrada na noite da última quinta-feira (27), a missa pelo 1º ano de falecimento do frade franciscano Antonio Cúrcio, em Floriano. A celebração aconteceu na quadra do Colégio Industrial São Francisco de Assis, bairro Ibiapaba e contou com a participação de alunos e professores da escola, amigos, correligionários e um grande número de fieis. Frei Antônio Cúrcio, natural de Montefalcone di Val Fortore, na Itália, faleceu aos 91 anos na madrugada do dia 27 de junho de 2012.


Frei Antonio Cúrcio, um Fiel a Deus que contribuiu com o progresso de Floriano, através de seu trabalho, dedicação, força e determinação, se instalou em Floriano no início dos anos 60, quando fundou o Colégio Industrial, que se transformou numa grande referência em educação em todo o Estado do Piauí.


Frei Antonio tinha a educação no sangue. Durante o ano de 1967, enquanto estava construindo o Convento no bairro Ibiapaba, efetuou uma pesquisa abrangendo a evolução de Floriano no período de 1940 a 1960, focalizando especialmente a educação. O resultado da pesquisa o convenceu a criar um centro que mudasse o tipo de educação vigente naquela época. Era necessário olhar a criança e o jovem como pessoa, tendo como base a família, a sociedade, a religião e uma sólida cultura, desenvolvendo as potencialidades e habilidades de cada um.


O religioso fundou assim o Colégio Industrial São Francisco de Assis e iniciou as aulas no mês de abril de 1969. A aceitação por parte da comunidade foi grande e os órgãos educacionais do Piauí: a Delegacia Regional do Ensino, o Conselho Estadual, a Secretaria de Educação, se manifestaram dando o maior apoio à filosofia educacional preconizada pela sua escola.


Fonte:Florianonews.com/

terça-feira, 25 de junho de 2013

Os amigos de Jesus


Nas celebrações eucarísticas, após a consagração, proclamamos, convictos: “Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus!” Anunciar a morte do Senhor “até que Ele venha” (1Cor 11,26) supõe, para os que participam da santa Missa, assumir o compromisso de transformar a própria vida para que ela se torne, de certo modo, toda eucarística.

Não é fácil fazer da vida uma Eucaristia contínua. Assumindo esse programa, manifestamos estar dispostos a nos oferecer ao Pai, à imitação de seu Filho, que ao entrar no mundo, disse: “Eis que eu vim, ó Deus, para fazer a tua vontade” (Hb 10,7). Mas, por que nos oferecer ao Pai? Por que fazer Sua vontade? A fé nos dá a resposta: porque Deus é Deus.

“Deus, sem mim, continua sendo Deus. E eu, sem Deus, o que serei?” foi a pergunta que uma jovem fez a si mesma, como atestava um bilhete afixado na parede de seu quarto. Porque Deus é Deus, é digno de toda honra e glória. O não reconhecimento de sua glória é uma grave omissão. O pior, contudo, é que além de muitos não o reconhecerem como Deus e Senhor, o ofendem de forma consciente e sistemática. O pecado é justamente isso: uma ofensa a Deus: “Contra ti, só contra ti eu pequei, eu fiz o que é mal a teus olhos” (Sl 51/50,6a).

Quanto Deus é ofendido diariamente! Ao perceber as dimensões do pecado no mundo, Santa Teresa d’Ávila comentou: “Saio dessa vida sem compreender como é que o homem é capaz de ofender a Deus”. Pior ainda é quando os pecados são feitos justamente por quem deveria amá-lo. Com razão, São João da Cruz exclamava: “O Amor não é amado”.

No Horto das Oliveiras, Jesus convidou três apóstolos para permanecerem a seu lado: “Ficai aqui e vigiai comigo!” (Mt 26,38). No início de sua vida pública, quando os chamou a serem apóstolos, já havia deixado claro para que os convidara: “Jesus subiu a montanha e chamou os que ele quis; e foram a ele. Ele constituiu então doze, para que ficassem com ele e para que os enviasse a anunciar a Boa Nova” (Mc 3,13-14). Chamou-os, pois, antes de tudo “para que ficassem com ele”. Hoje, ele continua chamando homens e mulheres para o seguirem e ficarem com ele.

É interessante notar que não escolhe e chama necessariamente as pessoas mais preparadas, mais virtuosas ou inteligentes. Chama quem ele quer, escolhe “vasos de barro”, mas sempre para que fiquem com ele. Com ele, aprenderão a amar o Pai, a oferecerem sacrifícios pelos que estão longe de Deus e a implorar a misericórdia divina em favor da humanidade. Jesus deixou transparecer a força que um coração orante tem junto do Pai. Já o livro de Jonas (séc. VIII AC) havia dado a esse respeito um belo testemunho: “Deus viu o que os ninivitas fizeram e como voltaram atrás de seus caminhos perversos. Compadecido, desistiu do mal que tinha ameaçado. Nada fez.” (Jn 3,10)

As pessoas que permanecem junto do Mestre merecem o nome de “amigo” e formam o grupo dos “amigos/amigas de Jesus”. Tais amigos prolongam a missão de Jesus na Igreja e no mundo. Ao completarem em sua carne o que falta à paixão de Cristo (cf. Cl 1,24), colaboram na obra da redenção. A vida dos amigos de Jesus tem o seu ponto alto na Eucaristia. É ali que, mais do que em qualquer outro momento, os amigos e as amigas de Jesus tornam-se eficazes, pois se oferecem ao Pai “com Cristo, por Cristo e em Cristo”.

Ser amigo de Jesus é um programa de vida. Quem aceita permanecer com ele não precisa sair por aí dizendo isso para todo o mundo; é suficiente que o diga a ele próprio. Mas os amigos de Jesus não demorarão a descobrir que o testemunho de suas vidas é uma das melhores formas de evangelização. Vendo-os, muitos se perguntarão: Por que é que eles são assim? Por que vivem dessa maneira? Como é que são tão felizes? Quem é que os inspira? A resposta a essas perguntas poderá ser dada de muitas formas. Talvez a mais adequada seja aquela que foi dada pelo apóstolo Paulo, e que somos chamados a fazer nossa: “Eu vivo, mas não eu: é Cristo que vive em mim” (Gl 2,20a).

Dom Murilo S.R. Krieger/CNBB

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Nota da CNBB: "Ouvir o clamor que vem das ruas"

Os bispos manifestam "solidariedade e apoio às manifestações, desde que pacíficas, que têm levado às ruas gente de todas as idades, sobretudo os jovens".
A presidência da CNBB apresentou a Nota em entrevista coletiva e o documento foi aprovado na reunião do Conselho Permanente concluída na manhã desta sexta-feira, 21 de junho.

Leia a Nota:

Ouvir o clamor que vem das ruas

Nós, bispos do Conselho Permanente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB, reunidos em Brasília de 19 a 21 de junho, declaramos nossa solidariedade e apoio às manifestações, desde que pacíficas, que têm levado às ruas gente de todas as idades, sobretudo os jovens. Trata-se de um fenômeno que envolve o povo brasileiro e o desperta para uma nova consciência. Requerem atenção e discernimento a fim de que se identifiquem seus valores e limites, sempre em vista à construção da sociedade justa e fraterna que almejamos.

Nascidas de maneira livre e espontânea a partir das redes sociais, as mobilizações questionam a todos nós e atestam que não é possível mais viver num país com tanta desigualdade. Sustentam-se na justa e necessária reivindicação de políticas públicas para todos. Gritam contra a corrupção, a impunidade e a falta de transparência na gestão pública. Denunciam a violência contra a juventude. São, ao mesmo tempo, testemunho de que a solução dos problemas por que passa o povo brasileiro só será possível com participação de todos. Fazem, assim, renascer a esperança quando gritam: “O Gigante acordou!”

Numa sociedade em que as pessoas têm o seu direito negado sobre a condução da própria vida, a presença do povo nas ruas testemunha que é na prática de valores como a solidariedade e o serviço gratuito ao outro que encontramos o sentido do existir. A indiferença e o conformismo levam as pessoas, especialmente os jovens, a desistirem da vida e se constituem em obstáculo à transformação das estruturas que ferem de morte a dignidade humana. As manifestações destes dias mostram que os brasileiros não estão dormindo em “berço esplêndido”.

O direito democrático a manifestações como estas deve ser sempre garantido pelo Estado. De todos espera-se o respeito à paz e à ordem. Nada justifica a violência, a destruição do patrimônio público e privado, o desrespeito e a agressão a pessoas e instituições, o cerceamento à liberdade de ir e vir, de pensar e agir diferente, que devem ser repudiados com veemência. Quando isso ocorre, negam-se os valores inerentes às manifestações, instalando-se uma incoerência corrosiva que leva ao descrédito.

Sejam estas manifestações fortalecimento da participação popular nos destinos de nosso país e prenúncio de novos tempos para todos. Que o clamor do povo seja ouvido!

Sobre todos invocamos a proteção de Nossa Senhora Aparecida e a bênção de Deus, que é justo e santo.

Brasília, 21 de junho de 2013

Cardeal Raymundo Damasceno Assis
Arcebispo de Aparecida
Presidente da CNBB

Dom José Belisário da Silva
Arcebispo de São Luís
Vice-presidente da CNBB


Dom Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília
Secretário Geral da CNBB


Fonte: CNBB

Programa Espaço Jovem entrevista profissional sobre diabetes juvenil


A equipe do Programa Espaço Jovem, que faz parte da Pastoral da Comunicação da Paróquia Nossa Senhora das Graças, em Floriano, conversou com o Dr. Marcos Vinícius Kalume sobre a diabetes juvenil ou infantil também conhecida como tipo 1, uma doença auto imune onde o pâncreas não é capaz de produzir insulina ou produz em capacidade insuficiente, por isso os pacientes não conseguem levar a glicose que está na corrente sanguínea para dentro das células, gerando assim um acumulo na circulação levando o paciente a uma hiperglicemia, por se tratar de uma doença auto imune, esses pacientes carregam uma alteração genética que os levam a esse quadro, explica o médico, havendo tratamentos somente para o controle do problema, algumas atividades físicas além de uma alimentação pobre em gordura, açúcar e sal são os tratamentos adjuvantes que servem para auxiliar no controle dos níveis glicêmicos.

Geralmente o paciente enfrenta dificuldades como uma limitação de crescimento, sobrepeso e mais probabilidades a infecções além de dispor de menos energia para atividades.

A criança pode apresentar uma indisposição para brincadeiras ou mesmo se alimentar sem ganhar peso ou ainda urinar bastante, “são pequenos sintomas que poderiam passar desapercebidos, que as mães começam a observar nos filhos” ressalta o doutor.

O tratamento em si é o controle glicêmico com o uso de insulina. O Dr. Marcos Vinícius que atende também na Clinicor, em Floriano, deixou dicas importantes para quem passa por esse problema: alguns jovens quando descobrem, preferem negar o problema, entretanto, ressalta: Tenham as precauções, tomem sua medicação, mantenham a atividade física, alimentação balanceada, procurando o auxílio de um nutricionista que fará uma dosagem melhor desses alimentos e faça exames periódicos. Dessa maneira o paciente conseguirá ter uma qualidade de vida.

Rauenna Emanuella/PASCOM

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Iniciado Cerco de Jericó na Paróquia de Nossa Senhora das Graças


Teve início na última sexta-feira (14), na Igreja de Nossa Senhora das Graças, bairro Ibiapaba, o 11º Cerco de Jericó. A abertura do cerco aconteceu às 19h30 com a Santa Missa, celebrada pelo franciscano Frei Erivelton Pereira de Passos.

O Cerco de Jericó é marcado por sete dias e sete noites de adoração ininterrupta a Jesus no Santíssimo Sacramento. Os vários grupos, pastorais e movimentos da Paróquia se revezam para participar do importante momento e fazer as orações em preparação aos festejos da padroeira Nossa Senhora das Graças, que terão início neste domingo, 23 de junho.


A inspiração para o Cerco de Jericó encontra-se na Bíblia Sagrada, no capítulo 6 do livro de Josué. O texto nos conta que antes de chegar à terra prometida o povo de Israel se viu diante das grandes muralhas de Jericó que o impediam de prosseguir a caminhada.

Obedecendo a voz de Deus, Josué, sucessor de Moisés e líder do povo, convidou os Israelitas a orarem durante sete dias e sete noites rodeando as muralhas de Jericó, tendo a frente à Arca da Aliança, sinal da presença de Deus que caminha com seu povo. Josué e os Israelitas acreditaram na promessa divina de que no sétimo dia durante a sétima volta, as muralhas cairiam e eles alcançariam a vitória, o que de fato aconteceu!

O Santíssimo Sacramento estará exposto para adoração até a próxima sexta-feira (21), no salão do ECC, em frente a Igreja de Nossa Senhora das Graças, onde todos são convidados a participar e clamar ao Senhor pela queda das muralhas que constantemente se erguem na vida dos cristãos.

O encerramento do Cerco de Jericó será marcado pela tradicional procissão, as 18h00, que realiza sete voltas em torno da Praça da Igreja, seguida de celebração eucarística.

Fonte: Florianonews.com/

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Dom Jacinto envia mensagem aos namorados pelo Facebook



O mais novo adepto do Facebook é o arcebispo de Teresina Dom Jacinto Furtado de Brito, 65 anos. Ele lançou sua página na rede social e no Dia dos Namorados enviou uma mensagem especial.

A igreja permite o uso da rede social. O Papa Francisco é seguidor do Twitter e Facebook. O arcebispo quer atrair o público jovem e divulgar as ações da Jornada Mundial da Juventude, que acontece em julho, no Rio de Janeiro.

Mensagem de Dom Jacinto Furtado de Brito:

“Dia dos namorados! Como mudou essa realidade! Como o conteúdo do namoro se transformou! Penso, entretanto, que ele continua atual porque conhecer alguém não é obra de um momento. Cativar é uma arte refinada diária. Na linguagem do Pequeno Príncipe é a arte de criar laços. Se os laços são sólidos, a continuidade da relação é garantida”.

A página fica no endereço: www.facebook.com/Dom Jacinto Brito. Ele divulga as ações da igreja, envia mensagens aos fiéis e mostra o seu dia a dia na arquidiocese.

sábado, 1 de junho de 2013

A visão cristã sobre o meio ambiente


Dia 05 de junho a humanidade celebra e comemora o dia mundial do meio ambiente. Faz-se necessária uma reflexão e um discernimento, para podermos colaborar com a preservação da integridade do planeta.

Trata-se de uma questão profundamente espiritual que procede do mandato divino do Gênesis de cuidar e transformar a Terra. Alguns pensadores atuais atribuem a uma interpretação equivocada desta missão, focalizada no domínio predatório e abusivo que gerou a atual crise ecológica. Esquecem que foi o iluminismo racionalista do século XVIII, que separou a razão da fé, e começou a conceber a terra como um mecanismo, uma máquina que com a revolução industrial se converterá em matéria prima e mercadoria de troca.

O cristianismo não vê oposição entre ciência, ação humana e cuidado da terra, como certos ambientalistas radicais que diagnosticam o fim da espécie humana como uma única saída para salvar a terra. Mais, acreditamos que com a sabedoria do Evangelho, somos capazes de amar, cuidar e proteger as criaturas que Deus nos confiou, optando por um desenvolvimento integral, solidário e sustentável.

Um crescimento qualitativo em consciência, e inteligência cordial e espiritual, que resgate o olhar para a criação como um dom divino, como a Casa que o Pai nos entregou para vivermos com alegria, partilha, simplicidade e sobriedade, incluindo e acolhendo a todas as pessoas, respeitando a vida de todos os seres.

Também nossa fé cristã, nos liberta de considerar a terra como uma deusa, ou como a quarta pessoa da Trindade Santa, o cosmocentrismo leva a desvios, como o de querer substituir a Carta da Declaração dos Direitos Humanos pela Carta da Terra; o ser humano Imago Dei (imagem de Deus) foi instituído pelo Criador, gerente, cuidador e jardineiro da Terra, com uma dignidade intrínseca e específica. Que São Francisco, padroeiro da Ecologia nos ajude a viver a fraternidade universal com todas as criaturas e a cuidar com ternura e bondade da criação. Deus seja louvado !

Dom Roberto Francisco Ferreria Paz/CNBB